domingo, 21 de junho de 2020

AULA DE ARTES 3° ANO - HISTÓRIA DA ARTE AFRO-BRASILEIRA

A cultura afro-brasileira nasceu profundamente baseada nas raízes das culturas africanas e percorreu um longo caminho de séculos para que essa cultura fosse realmente conquistando autonomia e singularidade própria em seus costumes.

Iniciando a cultura afro-brasileira com a chegada dos escravos ao país, primeiramente as artes produzidas localmente eram na verdade releituras e recriações das obras vinda da cultura africana, porém ao passar do tempo, ficou cada vez mais eminente que a principal herança deixada pela cultura africana foi os sentimentos e os valores emocionais deixados para as comunidades descendentes que já possuíam um caráter cultural já constituído.

Muito das artes e os elementos artísticos produzidos esculturalmente e artesanalmente pelos afrodescendentes no período colonial e imperial, foi uma união com as culturas portuguesas e indígenas presentes no convívio dos escravos.

Além do destaque artístico afro-brasileiro nas esculturas e pinturas durante o período barroco, a arte musical foi notoriamente a mais difundida e até hoje repassada e ensinada para as novas gerações. Através dos atabaques, agogôs, tambores e berimbaus, a música afro-brasileira é ainda disseminada através das religiões, dos ensinos culturais e também pela capoeira.

Características da Cultura Afro-Brasileira

Uma das principais características da cultura afro-brasileira é que não há homogeneidade cultural em todo território nacional.

A origem distinta dos africanos trazidos ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que suas práticas e representações culturais sobrevivessem.

Assim, é comum encontrarmos a herança cultural africana representada em novas práticas culturais.

As manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos. Só deixaram de ser perseguidos pela lei na década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas.

Assim, elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº 10.639 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).

Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio tenham em seus currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Os dois grupos de maior destaque e influência no Brasil são:
  • os Bantos, trazidos de Angola, Congo e Moçambique;
  • os Sudaneses, oriundos da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné.
Devemos ressaltar que as regiões mais povoadas com a mão de obra africana foram: Bahia, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Isso devido à grande quantidade de escravos recebidos (região Nordeste) ou pela migração dos escravos após o término do ciclo da cana-de-açúcar (região Sudeste).

Aspectos da Cultura Afro-Brasileira

De partida, temos de frisar que a cultura afro-brasileira é parte constituinte da memória e da história brasileira e que seus aspectos transbordam as margens desse texto.

Ela compõe os costumes e as tradições: a mitologia, o folclore, a língua (falada e escrita), a culinária, a música, a dança, a religião, enfim, o imaginário cultural brasileiro.

As Festividades Populares

Festa de Yemanjá

O Carnaval, a maior festa popular brasileira, celebrada no início do ano e mobilizando a nação.

A Festa de São Benedito, principal festa do Congado (expressão da cultura afro-brasileira), comemorada no final de semana após a Páscoa.

E, por fim, a Festa de Yemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro.

A Música e a Dança

Djembê, Tambor Africano

A influência afro-brasileira está patente em expressões como Samba, Jongo, Carimbó, Maxixe, Maculelê, Maracatu. Eles utilizam instrumentos variados, com destaque para Afoxé, Atabaque, Berimbau e Tambor.

Não podemos perder de vista que estas expressões musicais são também corporais. Elas refletem nas formas de dançar, como no caso do Maculelê, uma dança folclórica brasileira, e do samba de roda, uma variação musical do samba.

Temos outras expressões de música e dança como as danças rituais, o tambor de crioula, e os estilos mais contemporâneos, como o samba-reggae e o axé baiano.

Finalmente, merece destaque especial a Capoeira. Ela é uma mistura de dança, música e artes marciais proibida no Brasil durante muitos anos e declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014.

A Culinária

Acarajé

A culinária é outro elemento típico da cultura afro-brasileira. Ela introduziu as panelas de barro, o leite de coco, o feijão preto, o quiabo, dentre muitos outros.

Entretanto, os alimentos mais conhecidos são aqueles da culinária baiana, preparados com azeite dendê e pimentas.

Destacam-se Abará, Vatapá e o Acarajé, bem como o Quibebe nordestino, preparado com carne-de-sol ou charque; além dos doces de pamonha e cocada

E, por fim, o prato brasileiro mais conhecido de todos: a feijoada. Ela foi criada pelos escravos como uma apropriação da feijoada portuguesa e produzida a partir dos restos de carne que os senhores de engenho não consumiam.

Culto de Candomblé

A religião afro-brasileira se caracterizou pelo sincretismo com o catolicismo, donde unia aspectos do cristianismo às suas tradições religiosas.

Isso ocorreu para que eles pudessem realizar as práticas religiosas africanas secretamente (associação de santos com orixás), uma vez que a conversão era apenas aparente.

Assim, nasceram do sincretismo Batuque, Xambá, Macumba e Umbanda, enquanto se preservaram algumas variações africanas da Quimbanda, Cabula e o Candomblé.

AULA DE ARTES 2° ANO – ARTES VISUAIS: CONHEÇA ALGUMAS TÉCNICAS DA CRIAÇÃO ARTÍSTICA

Nas artes visuais quase todo material e técnica podem ser utilizados para criar uma obra, mas existem aqueles que são mais conhecidos, considerados como tradicionais, modernos ou contemporâneos.

Entre os meios artísticos tradicionais, três deles manifestam-se em duas dimensões (bidimensional — altura e comprimento): o desenho, a gravura e a pintura.

Embora o resultado formal de cada uma dessas artes visuais seja bastante diferente (embora o desenho e a gravura sejam similares), a grande diferença entre eles se encontra na técnica envolvida. Os outros meios tradicionais — a escultura e a arquitetura — manifestam-se nas três dimensões do espaço tridimensional — altura, comprimento e largura ou (profundidade).
Desenho

É o processo pelo qual uma superfície é marcada aplicando-se sobre ela a pressão de uma ferramenta (em geral, um lápis, carvão, nanquim, grafite, pastel, caneta, pincel etc.) e movendo-a, de forma a surgirem pontos, linhas e formas planas. O resultado deste processo (a imagem obtida) também pode ser chamada de desenho. 

Desta forma, um desenho manifesta-se essencialmente como uma composição bidimensional. Quando esta composição possui uma certa intenção estética, o desenho passa a ser considerado uma expressão artística.

A escolha dos meios e materiais está intimamente relacionada à técnica escolhida para o desenho. Um mesmo objeto desenhado a bico de pena e a grafite produz resultados absolutamente diferentes.

Existem meios de desenho à base d’água (o “lápis-aquarela”, por exemplo), que podem ser desenhados como os lápis normais, e então umedecidos com um pincel molhado para produzir vários efeitos. Há também pastéis oleosos e lápis de cera.

Desde a invenção do papel, no século XIV, ele se torna o suporte dominante para a realização de desenhos. É possível classificar o desenho em função dos instrumentos utilizados para a sua execução, ou da ausência deles. Pode-se pensar ainda em modalidades distintas do registro de acordo com as finalidades almejadas.


Entre as várias modalidades de desenho, incluem-se:
Desenho técnico ou industrial: uma forma padronizada e normatizada de desenho, voltado à representação de peças, objetos e projetos inseridos em um processo de produção.
Desenho arquitetônico: desenho voltado especialmente ao projeto de arquitetura realizado, de modo geral, com o auxílio de réguas, compassos, esquadros e outros instrumentos.
Desenho científico: empregado na zoologia, na botânica e anatomia (fartamente empregados como ilustrações de manuais didáticos)
Ilustração: um tipo de desenho que pretende expressar alguma informação, normalmente acompanhado de outras mídias, como o texto.
Croqui ou esboço: um desenho rápido, normalmente feito à mão sem a ajuda de demais instrumentos que não propriamente os de traçado e o papel, feito com a intenção de discutir determinadas idéias gráficas ou de simplesmente registrá-las. Normalmente são os primeiros desenhos feitos dentro de um processo para se chegar a uma pintura ou ilustração mais detalhada.

desenho arquitetônico

desenho-técnico

Esboço

Gravura

Difere do desenho na medida em que ela é produzida pensando-se na sua impressão e reprodução. Uma gravura é produzida a partir de uma matriz que pode ser feita de metal (calcografia), pedra (litografia), madeira (xilogravura) ou seda (serigrafia).

Nessa arte visual o artista trabalha nesses suportes fazendo uma gravação da imagem de acordo com as ferramentas que utiliza com o propósito de imprimir uma tiragem de exemplares idênticos podendo ser feita pelo próprio artista ou orientando um impressor especializado.

Uma gravura é considerada original quando é assinada e numerada pelo artista dentro de conceitos estabelecidos internacionalmente. Após aprovar uma gravura o artista tira várias provas que são chamadas p. a. (prova do artista).

Ao chegar ao resultado desejado é feita uma cópia “bonne à tirer” (boa para imprimir – b.p.i.). A tiragem final deve ser aprovada pelo artista, que, então, assina a lápis, coloca a data, o título da obra e numera a série. Finda a edição, a matriz deve ser destruída ou inutilizada. Cada imagem impressa é um exemplar original de gravura e o conjunto destes exemplares é denominado tiragem ou edição. Em uma tiragem de 100 gravuras, as obras são numeradas em frações: 1/100, 2/100 etc.

Técnicas de gravura:

Litografia (matriz de pedra): a litografia (lithos = pedra e graphein = escrever) foi criada no ano de 1796 por Alois Senefelder.
Xilogravura (matriz de madeira): surgiu como conseqüência da demanda cada vez maior de consumo de imagens e livros sacros a partir da invenção da imprensa por Gutenberg, quando as iluminuras e códigos manuscritos passaram a ser um luxo de poucos. A gravura em madeira seria um meio econômico de substituir o desenho manual, imitando-o de forma ilusória e permitindo a reprodução mecânica de originais consagrados.

Calcografia (matriz de metal): surgiu nos ateliês de ourivesaria e de armaduras, no século XV, onde era usual imprimir-se os desenhos das jóias e brasões em papel para melhor visualização das imagens.

Serigrafia (matriz de seda ou náilon): também conhecida como silk-screen (tela de seda) é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.) espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).

 Produção da tela matriz de serigrafia

Pintura

Refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície bidimensional, de modo a colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas. Em um sentido mais específico, é a arte visual onde se pinta em determinadas superfícies, tais como papel, tela, ou uma parede (pintura mural ou de afrescos).

A pintura é considerada por muitos como uma das expressões artísticas tradicionais mais importantes no mundo das artes visuais; muitas das principais obras de arte da história, tais como a Mona Lisa, são pinturas. Diferencia-se do desenho pelo uso dos pigmentos líquidos e do uso constante da cor, enquanto aquele apropria-se principalmente de materiais secos. Enquanto técnica, a pintura envolve um determinado meio de manifestação (a superfície onde ela será produzida) e um material para lidar com os pigmentos (os vários tipos de pincéis e tintas).

A escolha dos materiais e técnicas adequadas está diretamente ligada ao resultado desejado para o trabalho como se pretende que ele seja entendido. Desta forma, a análise de qualquer obra artística passa pela identificação do suporte e da técnica utilizada.

O suporte mais comum é a tela (normalmente uma superfície de madeira coberta por algum tipo de tecido), embora durante a Idade Média e o Renascimento o afresco tenha tido mais importância. É possível também usar o papel (embora seja muito pouco adequado à maior parte das tintas). Quanto aos materiais, a escolha é mais demorada e, normalmente, envolve uma preferência pessoal do pintor e sua disponibilidade. Materiais comuns são: a tinta a óleo, acrílica, o guache e a aquarela.

Pintura da artista Helene Beland
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É também possível lidar com pastéis e crayons, embora estes materiais estejam mais identificados com o desenho.

No entanto, há controvérsias sobre essa definição de pintura. Com a variedade de experiências entre diferentes meios e o uso da tecnologia digital, a ideia de que pintura não precisa se limitar à aplicação do “pigmento em forma líquida”. Atualmente o conceito de pintura pode ser ampliado para a representação visual através das cores. Mesmo assim, a definição tradicional de pintura não deve ser ignorada

O elemento fundamental da pintura é a cor. A relação formal entre as massas coloridas presentes em uma obra constitui sua estrutura fundamental, guiando o olhar do espectador e propondo-lhe sensações de calor, frio, profundidade, sombra, entre outros.

Conheça as principais técnicas e materiais da pintura:

Muralismo, pintura mural ou parietal: é executada sobre uma parede, quer diretamente na sua superfície, como num afresco, quer num painel montado numa exposição permanente. Ela difere de todas as outras formas de arte pictórica por estar profundamente vinculada à arquitetura, podendo explorar o caráter plano de uma parede ou criar o efeito de uma nova área de espaço. A técnica tradicional de uso mais generalizado é a do afresco, que consiste na aplicação de pigmentos de cores diferentes, diluídos em água, sobre argamassa ainda úmida.
Tinta a óleo: é uma mistura de pigmento pulverizado e óleo de linhaça ou papoula. É uma massa espessa, da consistência da manteiga, e já vem pronta para o uso, embalada em tubos ou em pequenas latas. Dissolve-se com óleo de linhaça ou terebintina para torná-la mais diluída e fácil de espalhar. O óleo acrescenta brilho à tinta; o solvente tende a torná-la opaca. A grande vantagem da pintura a óleo é a flexibilidade, pois, a secagem lenta da tinta permite ao pintor alterar e corrigir o seu trabalho.
Acrílico: é uma tinta sintética solúvel em água que pode ser usada em camadas espessas ou finas, permitindo ao artista combinar as técnicas da pintura a óleo e da aquarela. Se você quiser fazer tinta acrílica, você pode misturar tinta guache com cola.
Aquarela: é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aquarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramatura (espessura). São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela.
Guache: é um tipo de aquarela opaca. Seu grau de opacidade varia com a quantidade de pigmento branco adicionado à cor, geralmente o suficiente para evitar que a textura do papel apareça através da pintura, fazendo com que não tenha a luminosidade das aquarelas transparentes.

Colagem

Também é considerada uma técnica convencional de arte visual que utiliza vários materiais aplicados em diferentes suportes para criar um efeito diferente e interessante. Ao abrigar no espaço do quadro elementos retirados da realidade — pedaços de jornal e papéis de todo tipo, tecidos, madeiras e objetos variados, a colagem passa a ser concebida como construção sobre um suporte, o que dificulta o estabelecimento de fronteiras rígidas entre pintura e escultura.

Patrick Bremer

Escultura

É uma arte visual que representa imagens em relevo total ou parcial usando a tridimensionalidade do espaço.

Os processos da arte em escultura datam da Antiguidade e sofreram poucas variações até o século XX. Estes processos podem ser classificados segundo o material empregado: pedra, metal, argila, gesso ou madeira.
A técnica da modelagem consiste em elaborar esculturas inéditas através desta técnica. São utilizados materiais macios e flexíveis, facilmente modeláveis, como a cera, o gesso e a argila.

No caso da argila, a escultura será posteriormente cozida, tornando-se resistente. A modelagem é, também, o primeiro passo para a confecção de esculturas através de outras técnicas, como a fundição e a moldagem.

A técnica do entalhe é um processo que requer tempo e esforço, já que o artista trabalha minuciosamente numa escultura, cortando ou extraindo o material supérfluo (madeira, por exemplo) até obter a forma desejada.

O material é sempre rígido e, com frequência, pesado. A arte de esculpir em madeira utiliza poucas espécies de árvores, que são selecionadas em função da sua textura, da beleza do material proporcionado pelos veios e pela tonalidade da matéria-prima.

As madeiras comumente utilizadas são o cedro e o mogno, por serem fáceis de trabalhar e mais leves. O acabamento da obra é dado com tintas e vernizes preparados com resinas químicas ou naturais.

Outra técnica utilizada para a escultura é fundição de metal (ferro, cobre, bronze etc) em que se faz um processo complexo que começa com um modelo em argila, passando por um molde que será preenchido com cera, obtendo-se outra peça idêntica neste material, que poderá ser retocada, para corrigir algumas imperfeições derivadas do molde. Depois de modelada em cera.

Escultura em madeira. | Artista Philippe Faraut – Retrato em escultura de argila.


Arquitetura

Em seguida, o metal líquido é vazado dentro de um molde, ocupando o lugar deixado pela cera. O gesso é dissolvido em uma lavagem a jato de água, revelando a peça com seus contornos. A escultura de metal passa, então, por um processo final de recorte e de acabamento.

Entre muitas outras coisas, a Arquitetura é a organização do espaço tridimensional. É uma atividade humana existente desde que o homem passou a se abrigar das intempéries do clima. Uma definição mais precisa da área envolve todo o design do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo) e da cidade (urbanismo), passando pelo desenho dos edifícios e construções (considerada a atividade mais comum dos arquitetos). O trabalho do arquiteto envolve, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana.

A arquitetura se manifesta de dois modos diferentes: 
a atividade (a arte, o campo de trabalho do arquiteto) e o resultado físico (o conjunto construído de um arquiteto, de um povo e da humanidade como um todo).

A Arquitetura depende ainda, necessariamente, da época da sua ocorrência, do meio físico e social a que pertence, da técnica decorrente dos materiais empregados e, finalmente, dos objetivos e dos recursos financeiros disponíveis para a realização da obra, ou seja, do programa proposto.

Bem mais do que planejar uma construção ou dividir espaços para sua melhor ocupação, a Arquitetura fascina, intriga e, muitas vezes, revolta as pessoas envolvidas pelas paredes. Isso porque ela não é apenas uma habilidade prática para solucionar os espaços habitáveis, mas encarna valores. A Arquitetura desenha a realidade urbana que acomoda os seres humanos no presente. É o pensamento transformado em pedra, mas também a criação do pensamento.

arquitetura colonial


Arquitetura moderna — Palácio do Planalto — Brasília.

AULA DE ARTES 1° ANO – ARTE ROMANA

A arte romana foi produzida pelo povo pertencente à Roma Antiga e perdurou aproximadamente do século VIII a.C. ao século IV d.C.
Foi fortemente influenciada pelos etruscos e gregos, sendo que as manifestações artísticas mais significativas remontam ao estabelecimento da República no ano de 509 a.C.
Apesar disso, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos, posto que era uma arte coletiva ou feita para seus mecenas.
A arte desse período é dividida em arte da Roma Republicana (antes de 27 a.C.) e a da Roma Imperial (do ano 27 a.C. em diante).

Características da Arte Romana

  • Influência da arte etrusca: expressão realista;
  • Influência da arte grega: expressão de ideal de beleza;
  • Uso de arcos e abóbodas na arquitetura;
  • Representação realista na escultura;
  • Colorido, delicadeza e precisão nos detalhes da pintura.
pintura romana vila dos mistérios
Pintura romana na Vila dos Mistérios, em Pompeia (séc I a.C.)
Os romanos aproveitaram a bagagem cultural dos etruscos, cuja arte era bastante desenvolvida, bem como deixaram-se influenciar pelos padrões estéticos gregos, que admiravam.
Quando os romanos conquistaram a Grécia, ficaram fascinados com a sua arte e começaram a imitar os gregos. Daí resulta que muitas das características da arte grega são encontradas na arte romana. Como é o caso também da mitologia.
A arquitetura foi a maior de todas as expressões artísticas dos romanos. Nela, a característica que mais se destaca é o uso dos arcos.
As esculturas romanas, por sua vez, são essencialmente cópias das originais gregas. Nelas, o realismo é uma característica marcante.
A pintura romana, classificada em quatro estilos, caracteriza-se ora pelo colorido das paredes, ora pelo ilusionismo ou pela riqueza de detalhes.

Arquitetura Romana

arquitetura romana - coliseu
Coliseu, anfiteatro romano, acomodava mais de 40 mil pessoas para assistir os espetáculos

Na arquitetura romana tem destaque a construção de portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos. Eles foram erigidos com praticidade e inovação, como no caso do uso do arco e da abóbada nas construções.
Essas estruturas amorteceram o emprego das colunas gregas e acrescentaram os espaços internos.
Nas casas romanas não era diferente, posto que as plantas eram rigorosamente desenhadas em formas retangulares. Vale lembrar que os monumentos tinham o objetivo de homenagear os seus mecenas.
Ademais, foram levantados anfiteatros que, com a tecnologia das abóbadas e arcos, abrigavam um grande número de pessoas, do qual grande exemplo é o Coliseu, em Roma.
Os templos romanos, por sua vez, partem da fusão de elementos gregos e etruscos. Possuem planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na frente dando entrada à base.

Pintura Romana
O centaturo Quíron ensina Aquiles a tocar a lira. Afresco, Itália.
Nessa pintura romana, o centauro Quíron ensina Aquiles a tocar a lira. Afresco, Itália
Os artistas romanos trabalharam uma grande variedade de temas, como acontecimentos históricos e cotidianos, lendas, conquistas militares, efígies e natureza-morta.
As pinturas romanas eram realizadas em murais (afrescos) e possuíam tridimensionalidade. Os materiais utilizados variavam de metais em pó, vidros pulverizados, substâncias extraídas de moluscos, pó de madeira e até seivas de árvores.
Além dos afrescos, encontramos mosaicos romanos por todas as partes do Império. Eles variam de modelos contemplativos de tesselas brancas e negras até as composições figurativas de várias cores.

Escultura Romana
escultura romana
Escultura romana. Fragmento do Altar da Paz, dedicado à deusa Pax
A escultura romana era de caráter realista, posto que eles não representavam o "belo", mas as pessoas retratadas fidedignamente.
Entretanto, os artistas romanos, por terem intenso contato com a arte grega, acabaram sendo influenciados por ela também na escultura. Ocorreu, então, uma junção entre o estilo grego com novas concepções romanas.
As esculturas e relevos escultóricos costumavam adornar os prédios públicos e privados. Elas primavam pelo realismo e ocupavam espaços especiais em obras arquitetônicas, enriquecendo e complementando-as.

O teatro Romano

Os teatros romanos se popularizaram nos tempos da república, em palcos de madeira provisórios e armados a céu aberto. Pompeu foi o primeiro a construir um teatro de pedra em 55 a.C. Anteriormente, os teatros tinham como característica sua efemeridade, pois podiam ser desmontados e montados em outro sítio. 
O teatro romano possuía acessórios mais aperfeiçoados que o teatro grego: existia uma cortina de cena, trajes suntuosos e a machina que permitia fazer descer dos céus os deuses e heróis (deus ex machina).. Os gêneros populares em Roma eram:
  • Mimo: peças cômicas e burlescas da vida cotidiana, as vezes de caráter imoral, com críticas sociais e políticas.
  • Pantomina: imitação ao estilo do mimo, onde as fisionomias e os gestos substituíam as palavras.
  • Atelana: farsas com tipos tradicionais como o avarento, o guloso, o lobo, etc.
O teatro romano não é um reflexo do teatro grego. Eles importaram a cultura grega, porém tinham seu próprio estilo. O teatro romano perde o caráter de sagrado e visa à diversão e ao prazer, a comédia toma o lugar da tragédia. Os espetáculos de circo que substituíram as apresentações teatrais em Roma e eram violentos, se baseavam em competições entre os romanos e os cristãos os quais eram sacrificados publicamente. O povo gostava de assistir espetáculos violentos muitas das vezes eram realizados duelos entre homens e feras.

No coliseu eram realizados diversos espetáculos. Os combates entre os gladiadores,chamados muneras, que não eram pagos pelo estado,mas sim por indivíduos em busca de prestígio e poder. Outro tipo de espetáculos era a caça de animais ou venatio, onde eram utilizados animais selvagens.Os animais mais utilizados eram os felinos como os leões, leopardos e panteras entre outros animai.

O Coliseu virtual e oCOVID-19. – Armstrong Advocacia
Espetáculos realizados em Roma

sábado, 20 de junho de 2020

INGLÊS - 3º ANO


Disciplina: Inglês
2º ano Turmas: 200 / 201
Professora: Karin Cibelle
Assunto: Música/ Tradução/ Letra

Porque escutar música em inglês?
Você escuta música em inglês com quanta frequência?
Consegue compreender a música ou traduzir algumas palavras?

Aqui tem um clipe uma Música, escute e cante. 
Listen, Sing

Somebody saind 
https://drive.google.com/file/d/1x31r54GB7cX0WpuTtZN9TdQBh4fVGXsu/view?usp=sharing

Somebody Said a Prayer

Just a single mom raising up the kids
Little Tommy's seven now and
Her daughter Justine just turned ten
Pinchin' every cent, laughin' and lovin' and content
You would never think a couple years ago
She almost let her job, her kids, her mind, her life go up in smoke
Right there on the edge right before the fall
Somebody said a prayer, somebody had some faith
Somebody finally hit their knees and asked for help for heaven's sake
Somebody finally found someone who really cares
Somebody said a prayer
He was seventeen and his heart was broke
The middle of the night, a bottle full of pills and a goodbye note
Sittin' on his bed but then he bowed his head
Now I see him every week and every now and then
He talks about that night and the peace that came over him
Talk about a sign, can I get an amen?
Well there were tears on his face
He said look what happened lord
Somebody said a prayer, somebody had some faith
Somebody finally hit their knees and asked for help for heaven's sake
Somebody finally found someone who really cares
Somebody said a prayer
Somebody said a prayer, somebody had some faith
Somebody finally hit their knees and asked for help for heaven's sake
Somebody finally found someone who really cares
Somebody said a prayer
Can I get an amen? Oh
Can I get an amen? Oh
Somebody, somebody said a prayer
Somebody said a prayer
Somebody, somebody said a prayer 

Qual é a mensagem música? E sobre o vídeo, descreva o que se passa na cena.  
Prazo: 23/06

sexta-feira, 19 de junho de 2020

INGLÊS - 2º ano - semana 22 a 26/06


Disciplina: Inglês

2º ano Turmas: 200 / 201
Professora: Karin Cibelle
Assunto: Artigo definido e indefinido 





Definite and Indefinite Articles: A, An, The
Os artigos definidos e indefinidos (Definite and Indefinite Articles) possuem regras e especificidades de uso. Saiba como e quando usá-los corretamente e melhore seu inglês.
Assim como na língua portuguesa, em inglês os artigos vêm acompanhados do substantivo para indicar algo genérico, algo sobre o qual não se tem certeza, algo geral (indefinido) ou algo específico, quando sabemos exatamente do que se refere (definido). Mas, diferente do português, em inglês os artigos não variam nem em gênero nem em número. Vamos checar a divisão:
Indefinite articles / Artigo indefinido
Definite article / Artigo definido
A / An (um, uns, uma, umas)
The (o, os, a, as)




It's use in the follow manner: / Eles são usados da seguinte maneira:
a) Indefinite articles: A / An / a) Artigo indefinido: um, uns, uma, umas
1-  A: um, uns, uma, umas: Usamos o artigo A antes de palavras iniciadas com som de consoantes, o que significa que usamos o A antes de todas as consoantes, antes da semi vogal Y e antes das palavras iniciadas com H audível, com som de H.
Examples: / Exemplos:
I have wonderful book! / Eu tenho um livro maravilhoso!
Sarah had a barbecue for lunch. / Sara tinha um churrasco para o almoço.
My father wants a new pen. / Meu pai quer uma caneta nova.
She is a doctor. / Ela é uma médica.
Its been a year! / Faz um ano!
Let's buy a house. / Vamos comprar uma casa.
2-  An: um, uns, uma, umas: Usamos o artigo An antes de palavras iniciadas com som de vogais, o que significa que usamos o An antes de todas as vogais e antes de palavras iniciadas com H sonoro/inaudível, sem som de H.
Examples: / Exemplos:
I arrived here an hour ago. / Eu cheguei aqui uma hora atrás.
My mother needs an umbrella. / Minha mãe precisa de uma sombrinha.
He said he wants an egg for lunch. / Ele disse que quer um ovo para o almoço.
My friend is an honest boy. / Meu amigo é um homem honesto.
You are an amiable girl. / Você é uma garota amável.
I won't drink coffee in an ugly cup. / Eu não vou beber café em uma xícara feia.

b) Definite article The. / Artigo definido The ( o, os, a, as).
Existem muitos tipos de situações nos quais devemos usar o artigo definido para nos referir a algo específico.
  • Use the to refer to something which has already been mentioned:
Example: There's a position available in my school. The job will involve childcare’s.
  • Use the para se referir a algo que já foi mencionado.
Exemplo: Há uma vaga disponível em minha escola. O trabalho envolverá cuidar de crianças.
  • Use the when you know there's just one of something, when it's only one:
Example: Where's the kitchen?
I observed the moon last night!
  • Use the quando sabe-se que existe apenas um exemplar de algo, quando é apenas uma coisa ou o único.
Exemplo: Onde é a cozinha?
              Eu observei a lua na noite passada.
  • Use the for particular people or specific object:
Example: The woman who wrote this book is really famous.
  • Use the para pessoas ou objetos específicos.
Exemplo: A mulher que escreveu esse livro é realmente famosa.
  • Use the before superlative adjective and ordinal numbers:
Examples: This is the tallest boy in the world.
                 This is the second and the last time that I call you today.
  • Use the antes de adjetivos superlativos e números ordinais.
Exemplos: Este é o rapaz mais alto do mundo.
                 Esta é a segunda e última vez que o chamo hoje.
  • Use the with adjectives, to refer to a group of people, with decades:
Examples: The Italians love pasta.
                My mother was born in the seventies.
  • Use the com adjetivos, para referir a um grupo de pessoas e com décadas.
Exemplos: Os italianos amam macarrão.
                Minha mãe nasceu na década de setenta.
We also can use the to refer to: / Também usamos o The para se referir a:
  • Names of countries (plural), island and mountain groups:
Examples: The Himalyas. / The Philippines. / The United States
  • Nomes de países (plural), grupos de ilhas e de montanhas.
Exemplos: As Himalaias. / As Filipinas. / Os Estados Unidos.
  • Seas, rivers, deserts' names:
Examples: The South China Sea. / The Pacific Ocean. / The Kalahari Desert
  • Nome de mares, rios, desertos.
Exemplos: Os mares do sul da China. / O oceano Pacífico. / O deserto Kalahari.
  • Families' name, bands, nationalities, books' titles, movies, hotels, newspapers, ships, buildings:
Examples: The Darcys./ The Beatles./ The English./ 
The Notebook.
  • Nome de famílias, bandas, nacionalidades, títulos de livros, hotéis, jornais, navios, prédios, entre outros.
Exemplos: Os Darcys. / Os Beatles. / Os ingleses. / *O Diário de uma paixão.

Exercício
1. The thieves stole Michael's car yesterday. ____ car was parked in front of his house. 
a. An;
b.    The;
c.     A;
d.    n.d.a.
2. Jeremy likes ____ oranges for dessert.
a.     an;
b.    a;
c.     the;
d.    n.d.a.
3. Geralmente não usamos "the" diante de:
a.     nomes de oceanos;
b.    nomes próprios em geral;
c.     substantivos no plural;
d.    primeiro nome de pessoas.
4. Thalia studies in ____ university far from her home.
a.     a;
b.    an;
c.     the;
d.    n.d.a.
5. The classes will start ____ Summer.
a.     a;
b.    an;
c.     the;
d.    n.d.a.
Atividade Extra: A partir da aula faça uma mapa mental no seu caderno. Enviar pelo e-mail: karinvalentelima@gmail.com
Bons estudos!
Good Studies!!!
Lembre-se você é capaz!!!



Referência:

Artigo indefinido

Prazo: 26/06/2020

AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO

SEGUE O LINK DA AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO: https://drive.google.com/file/d/1treRRXIHZKZzU8cridNdyckqB55Nq-jm/view?usp=sharing ...