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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Aula de Português - Profª.: Helayne Araújo - Turmas: 100 e 101 - Referente a semana de 15/06 a 19/06/20

Aula de Língua Portuguesa – Profª.: Helayne Araújo
Referente a semana 15/06 a 19/06/2020 (aula+atividade)
Assuntos: Texto e Hipertexto
                                                                                                                                           
Hipertexto

O hipertexto é, em sua definição, uma forma de escrita e leitura não linear, com blocos de informação ligados a palavras, partes de um texto ou, por exemplo, imagens.

Os textos, ao longo da história da humanidade, apresentam-se, em sua maioria, como narrativas retóricas e lineares, ou seja, a narrativa segue uma temporalidade linear, com acontecimentos subsequentes. Mas nem sempre foi assim, e hoje em dia também não é mais só assim...
Antes de ter a forma que conhecemos atualmente, o livro já foi de tábuas de argila, de rolos de papiro, de folhas de papel costuradas. Nos últimos tempos, ganhou formato digital e abandonou as páginas de papel.
No mundo contemporâneo, com o excesso de informações, a narrativa ganha uma estrutura hipertextual, com forma de organização em rede, facilitando a interatividade entre textos necessária para a busca da informação com mais rapidez.


O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de 1960, para denominar a forma de escrita e de leitura não linear na informática. O hipertexto se assemelha à forma como o cérebro humano processa o conhecimento: fazendo relações, acessando informações diversas, construindo ligações entre fatos, imagens, sons, enfim, produzindo uma teia de conhecimentos.
No hipertexto, o leitor passa a ter uma participação mais ativa, pois ele pode seguir caminhos variados dentro do texto, selecionando pontos que o levam a outros textos ou outras mídias para complementar o sentido de sua leitura. O leitor torna-se, assim, um coautor do texto, pois constrói tramas paralelas de acordo com seu interesse.

No entanto, o hipertexto não está somente na internet. Um livro de formato tradicional também pode ter sua estrutura interna em forma de hipertexto. Um livro de contos, por exemplo, pode ser lido sem seguir a ordem em que os contos foram organizados. As enciclopédias e os dicionários também apresentam estrutura hipertextual, já que indicam outros verbetes que complementam a consulta do leitor. E ainda há livros em que o autor coloca nas margens informações complementares ao texto principal, buscando o formato hipertextual.
Estamos rodeados por hipertextos dentro e fora da internet. O hipertexto permite a interatividade e a livre escolha para começar a leitura por qualquer um dos textos que compõem a teia. O leitor é quem decide por quais passará, percebendo novos caminhos, ampliando os limites da leitura.

EXERCÍCIO
(ENEM 2011) O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real. Assim, o leitor tem condições de definir interativamente o fluxo de sua leitura a partir de assuntos tratados no texto sem se prender a uma sequência fixa ou a tópicos estabelecidos por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual que faz do leitor simultaneamente coautor do texto final. O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multissequencial e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita. Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos graus de profundidade simultaneamente, já que não tem sequência definida, mas liga textos não necessariamente correlacionados.
(MARCUSCHI, L. A. Disponível em: http://www.pucsp.br. Acesso em: 29 jun. 2011.)

O computador mudou nossa maneira de ler e escrever, e o hipertexto pode ser considerado como um novo espaço de escrita e leitura. Definido como um conjunto de blocos autônomos de texto, apresentado em meio eletrônico computadorizado e no qual há remissões associando entre si diversos elementos, o hipertexto:

a) é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir os conceitos cristalizados tradicionalmente.
b) é uma forma artificial de produção da escrita, que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como consequência o menosprezo pela escrita tradicional.
c) exige do leitor um maior grau de conhecimentos prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes nas suas pesquisas escolares.
d) facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação específica, segura e verdadeira, em qualquer site de busca ou blog oferecidos na internet.
e) possibilita ao leitor escolher seu próprio percurso de leitura, sem seguir sequência predeterminada, constituindo-se em atividade mais coletiva e colaborativa.

REVENDO CONCEITOS – texto: O que é?
Você já se perguntou o que é, de fato, um texto? Geralmente, entendemos o texto como um conjunto de frases, ou seja, algo que foi feito para ser lido. Mas a definição de texto não é tão simples quanto parece.
Imagine, por exemplo, que você está lendo um livro e, de repente, encontra em uma página qualquer um papel com a palavra “madeira”. Ora, certamente você ficará intrigado ou simplesmente não dará importância a isso.
Agora, vamos imaginar outra situação: você está no meio de uma floresta e ouve alguém gritar: “Madeira!”. Bem, se você pretende preservar sua vida, sua reação imediata é sair correndo. Isso acontece porque a situação em que você se encontra levou-o a interpretar o grito como um sinal de alerta.
A partir desses exemplos simples, podemos chegar a algumas conclusões importantes:
1º - os textos não são apenas escritos, eles também podem ser orais;
2º - os textos não são simples amontoados de palavras ou frases, ou seja, eles precisam fazer sentido.
Na segunda situação, uma única palavra foi capaz de transmitir uma mensagem de sentido completo, por isso ela pode ser considerada um texto. Mas o que leva um texto a fazer sentido? Isso depende de alguns fatores, como o contexto e o conhecimento de mundo.

CONTEXTO
O contexto pode ser explícito, quando é expresso por palavras (o texto em que se encontra a frase ou a frase em que se encontra a palavra), ou implícito, quando está embutido na situação em que o texto é produzido. Logo, a simples mudança de contexto faz com que a palavra “madeira” seja interpretada de maneiras diferentes. Na primeira situação, embora a palavra esteja dentro de um livro, ela está totalmente fora de contexto, por isso não produz sentido algum.
Conhecimento de mundo                                                  
Ao longo de sua vida, o leitor adquire conhecimentos utilizados durante a leitura dos textos. O leitor constrói o sentido do texto quando articula diferentes níveis de conhecimento, entre eles o conhecimento de mundo. Esse tipo de conhecimento costuma ser adquirido informalmente, através de nossas experiências pessoais e convívio em sociedade. Ativar seu conhecimento de mundo no momento certo pode ser útil tanto para salvar sua vida no meio da floresta ou para resolver questões do ENEM.

Textos verbais e visuais
Até aqui, vimos que os textos podem ser orais ou escritos. Mas essa noção precisa ser ampliada, pois há textos que não contam com o auxílio da palavra, seja ela escrita ou oral. É o caso, por exemplo, da fotografia e da pintura. Dizemos, então, que há textos verbais e visuais. Há ainda textos que utilizam os dois recursos, como os filmes, que usam imagens, diálogos e legendas. 
Então, chegamos a conceito de texto mais ampliado e consistente: todo enunciado que faz sentido para um determinado grupo em uma determinada situação. No ENEM, essa noção mais moderna de texto é a que vale.

CAIU NO ENEM
(Enem 2011 - Questão 127 - prova azul)
Questão 127 do Enem 2011 (Foto: Reprodução/Enem)


O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o seguinte mote: “Mude sua embalagem”. A estratégia que o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se no emprego de recursos expressivos, verbais e não verbais, com vistas a:

a) ridicularizar a forma física do possível cliente do produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de mudanças estéticas.
b) enfatizar a tendência da sociedade contemporânea de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando tal postura.
c) criticar o consumo excessivo de produtos industrializados por parte da população, propondo a redução desse consumo.
d) associar o vocábulo “açúcar” à imagem do corpo fora de forma, sugerindo a substituição desse produto pelo adoçante.
e) relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo humano que não desenvolve atividades físicas, incentivando a prática esportiva.

(Enem 2011 - Questão 100 - prova azul) 
Questão 100 do Enem 2011 (Foto: Reprodução/Enem)

O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de consumo quando sua função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e extralinguísticos para divulgar a atração “Noites de Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da propaganda requer do leitor

a) a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.
b) a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.
c) a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.
d) o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.
e) a percepção do sentido literal da expressão “noites do terror”, equivalente à expressão “noites de terror”.

DATA DE ENTREGA: 24/06/20

Aula de Língua Portuguesa - Profª.: Helayne Araújo - Referente a semana 15/06 a 19/06/20 - Turmas: 100 e 101


AULA DE PORTUGUÊS – Produção Textual
Gênero Textual – Notícia
Referente a semana 15/06 a 19/06/20
Profª.: Helayne Araújo

A objetividade – característica pertinente a essa categoria

Antes de adentrarmos de forma minuciosa no que se refere às características que norteiam o gênero em evidência, ora constituído pela notícia, torna-se de fundamental importância compreendermos o sentido retratado pelo termo – gênero textual.

Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.

Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.

Em virtude de a notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.
Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor.

De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:

Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.

Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.

Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?

Corpo da notícia – Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.

Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.

OBS: Apenas Material de Estudo 


sábado, 6 de junho de 2020

Aula de Português - Profª.: Helayne Araújo - Turmas: 100 e 101 - Referente a semana 08/06 a 12/06/20



AULA DE PORTUGUÊS - Profª.: Helayne Araújo
Turmas: 100 e 101
Referente a semana 08/06 a 12/06/20

REVISÃO

Discurso direto, indireto e indireto livre são usados em narrativas, de acordo com a pretensão do autor para introduzir falas e pensamentos de personagens. O próprio personagem assume a fala ou o narrador diz o que o personagem disse.

 

O que é discurso direto?

De acordo com o dicionário Priberam da Língua Portuguesa:
 “Discurso direto é o texto, oral ou escrito, da fala de alguém, na íntegra. É quando as palavras de outra pessoa ou personagem são reproduzidas e separadas das falas do narrador”. 

O narrador usa o discurso direto para deixar a fala do personagem mais espontânea. Assim, a expressividade do elenco aumenta e a história se torna mais imersiva e interessante para quem está lendo. 
Esse discurso também é usado para fazer citação direta e indireta, ou seja, parafrasear algo que foi dito por uma autoridade sem se responsabilizar pelo que foi dito. Praticamente você diz:  “foi ele quem disse isso, não eu”.

 

Características do discurso direto

Para fazer bem os exercícios de discurso direto e indireto, tenha em mente este resumo.
·         Utilização de “verbos de elocução”, ou seja, aqueles que têm relação com “dizer”, como: falar, indagar, perguntar, etc…
·         Sinais de pontuação como: travessão, interrogação, aspas, exclamação, dois pontos.
Usado no meio do texto, e não em linhas soltas.  

                                                                        Exemplo de discurso direto

 Exemplo

O detetive, confiante, disse à dona da casa:
-Senhora, eu descobri quem roubou seu colar de pérolas. 
-Ora, então diga logo quem foi.   

O que é discurso indireto?

O narrador fala pela personagem em vez de deixá-la falar por si mesma. 

Características do discurso indireto

Para os exercícios de discurso direto e indireto também temos de nos lembrar de mais esses pontos.
·         Uso da terceira pessoa.
·         Os mesmos verbos de elocução do discurso direto são usados, mas sem os sinais de pontuação citados anteriormente. Eles são excluídos porque a maioria das orações nesse discurso são subordinadas a outras e marcadas pela conjunção “que” ou “se”. 
Exemplo de discurso indireto

 

Exemplo

O detetive, confiante de sua decisão, disse à dona da casa que havia descoberto quem roubara o seu colar de pérolas. Ela, então, o mandou se apressar e dizer quem havia cometido crime. 

Discurso Indireto Livre

O narrador toma o lugar da personagem para dizer suas falas por ela e, também, dissertar sobre seus sentimentos e pensamentos. Nesse mesmo espaço, pode aparecer uma fala da personagem em discurso direto sem marcações, por isso, esse discurso pode ficar confuso para algumas pessoas

Características

·         Liberdade narrativa 
·         Aproximação entre narrador e personagem 
Exemplo de discurso indireto livre

 

Exemplo

O detetive estava com um olhar confiante, e prontamente se voltou para a dona da casa na escura sala de estar, eu sei quem roubou seu colar de pérolas.

 

Exemplos de Transposição de Discurso direto e indireto 


Direto   
Eu tenho que ir (1ª pessoa) 
Sou seu amigo de infância                   
(Presente)                                                              
Eu era assim quando criança                    
(Pretérito perfeito)                                                                     
O que vai decidir?                                         
(Futuro do presente)                                         
Nunca me chame                                       
(Imperativo)                                              
Isto não está nada bom                             
(Pronome demonstrativo na 1ª pessoa)                             
Estamos aqui                                             
(Advérbio de lugar: “aqui”)                                                                              

Indireto                                                                                                              
Disse que tinha que ir
(3ª pessoa)
Disse que era meu amigo de infância
(Pretérito imperfeito)                                                                                  
Disse que costumava ser assim quando criança
(Pretérito mais que perfeito)                                                                        
Perguntou-me o que iria decidir
(Futuro do pretérito)       
Mandou que nunca lhe chamasse 
(Subjuntivo)
Disse que aquilo não estava nada bom 
(Pronome demonstrativo na 3ª pessoa)                                                                    
Disse que estavam lá
(Advérbio de lugar: “lá”) 

ATIVIDADE:

Exercícios sobre Discurso direto e indireto


1 – (ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho
No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de sua capacidade de _____________ o episódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
a) narração – discurso indireto – enfatizar – ressurgir – onde;
b) narração – discurso onisciente – vivificar – demonstrar-se – donde;
c) narração – discurso direto – atualizar – emergir – em que;
d) narração – discurso indireto livre – humanizar – imergir – na qual;
e) dissertação – discurso direto e indireto – dinamizar – protagonizar – em que.

2 – (ESAN) “Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha.”
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
a) discurso indireto livre
b) discurso direto
c) discurso indireto
d) discurso implícito
e) discurso explícito 

3 – (Fatec-1995) “Ela insistiu: – Me dá esse papel aí.”
Na transposição da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:
a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí. 
d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.
e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali. 
                                                                 
4 – (Fuvest-2000) Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.
(Graciliano Ramos, Vidas secas)
Uma das características do estilo de Vidas Secas é o uso do discurso indireto livre, que ocorre no trecho:
a) “sinha Vitória falou assim”.
b) “Fabiano resmungou”.
c) “franziu a testa”.
d) “que lembrança”.
e) “olhou a mulher”.

5 – (Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas.
Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!
(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)

O discurso indireto livre é empregado na seguinte passagem:
a) Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena.
c) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
d) O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente.
e) O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta.

6 – (Fuvest-2007) “‘Muito!’, disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro.”
Se a pergunta a que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal correspondente a “gostara” seria:
a) gostasse.
b) gostava.
c) gostou.
d) gostará.
e) gostaria.

7 – (FGV-2003) Assinale a alternativa em que ocorra discurso indireto.
a) Perguntou o que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde. O ruído dos grilos não era suficiente para abafar os passos de Delfino. Estaria ele armado? Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria capaz de cometer uma imprudência daquelas?
d) A tinta da roupa tinha já desbotado quando o produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia primeiro? Não podia crer nisso.

OBS: As respostas dessa atividade deverão ser enviadas ao email: helaynenatalia@gmail.com ou mesmo pelo whatsapp (privado).
Data de entrega: 15/06/20


Aula de Português - Profª.: Helayne Araújo - Turmas: 100 e 101 - Referente a semana 08/06 a 12/06/20


ATIVIDADE DE PORTUGUÊS - Profª.: Helayne Araújo
Turmas: 100 e 101
Referente a semana 08/06 a 12/06/20

Tipos de discurso: Discurso direto, indireto e indireto livre.

Os discursos direto, indireto e indireto livre são usados no gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens.
Os discursos direto, indireto e indireto livre são usados no gênero narrativo para introduzir as falas e os pensamentos dos personagens. Para compreendê-los é necessário se atentar aos detalhes gramaticais.
Tipos de discurso
• Discurso direto
São quando os personagens ganham voz, possuem falas, normalmente em diálogos. Neste tipo de discurso descreve justamente o que o personagem disse. Para a introdução da fala são usados verbos como falar, dizer, perguntar etc. Já para a apresentação da fala são comuns travessões, dois pontos, aspas e exclamações.
Exemplo: “Preciso me preparar para a redação do Enem.”
Maria disse: “Não quero mais namorar você!”

1.     (ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho:
No plano expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de sua capacidade de _____________ o episódio, fazendo ______________ da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
a) narração – discurso indireto – enfatizar – ressurgir – onde;
b) narração – discurso onisciente – vivificar – demonstrar-se – donde;
c) narração – discurso direto – atualizar – emergir – em que;
d) narração – discurso indireto livre – humanizar – imergir – na qual;
e) dissertação – discurso direto e indireto – dinamizar – protagonizar – em que.
·         Discurso Indireto
Neste caso, os personagens não se expressam, mas suas falas são apresentadas pelo narrador. O narrador irá usar suas próprias palavras para descrever as falas dos personagens. Essa narração deve ser feita em 3º pessoa.
Exemplo: João perguntou se Maria almoçaria em casa.
Ele disse que estava com fome.
Meu avô disse que não gosta de chimarrão.

2. Assinale a alternativa que realiza adequadamente a transposição para o discurso indireto do trecho a seguir:
– Para mim esta é a melhor hora do dia – Ema disse, voltando do quarto dos meninos (l. 01-02).
a)Ema disse, voltando do quarto dos meninos: – aquela era a melhor hora do dia para ela.
b)Voltando do quarto dos meninos, Ema disse que, para ela, aquela era a melhor hora do dia.
c)Voltando do quarto dos meninos, Ema disse: Para mim esta é a melhor hora do dia.
d)Ema disse que aquela, para ela, foi a melhor hora do dia, voltando do quarto dos meninos.
e)Ao voltar do quarto dos meninos, Ema disse ser-lhe esta a melhor hora do dia.
• Discurso indireto livre
Aqui as formas direta e indireta se unem, onde o narrador insere discretamente a fala dos personagens em sua fala. O narrador, mesmo que não participe da história, entra em seus personagens.
Exemplo: O despertador tocou mais cedo. Vou levantar, eu sei que consigo!
Amanheceu com um clima frio. Bom, vou fazer um chocolate quente!


3. (ESAN) “Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha.”
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
a) discurso indireto livre
b) discurso direto
c) discurso indireto
d) discurso implícito
e) discurso explícito
OBS: Enviar resposta pelo e-mail helaynenatalia@gmail.com ou via whatsapp (no meu pessoal);
Data de entrega: 10/06/20

AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO

SEGUE O LINK DA AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO: https://drive.google.com/file/d/1treRRXIHZKZzU8cridNdyckqB55Nq-jm/view?usp=sharing ...