sexta-feira, 22 de maio de 2020

EDUCAÇÃO FÍSICA - SEMANA 18 A 22 MAIO - NOÇÕES DA ANATOMIA


INICIAMOS NO DIA  08 DE MAIO  O SEGUNDO  BIMESTRE , CLARO QUE  EM CONFORMIDADE COM O PLANEJAMENTO E CALENDÁRIO INICIAL DA  ESCOLA  QUE  FORA  ANTES  DA  PANDEMIA.


 SABEMOS  QUE  TUDO  ESTA  MUITO DIFÍCIL  E  CONTURBADO. MAS  NÃO DEIXEMOS QUE O DESÂNIMO  SE  ESTABELEÇA!!

NÓS PROFESSORES ESTAMOS  A  DISPOSIÇÃO DE  VOCES  E  ENFRENTANDO JUNTOS TODOS  ESSES PROBLEMAS. MAS  PARA QUE  QUANDO RETORNAMOS , NÃO ESTEJAMOS  TÃO ALHEIOS  AO ESTUDO É QUE  PROCURAMOS  ESSAS  ALTERNATIVAS  PARA  O  ESTUDO.

PROSSEGUINDO COM O  GUIA  DE  APRENDIZADO DO SEGUNDO BIMESTRE, ESTAREMOS  AGORA  COM O CONTEUDO:   O CORPO  HUMANO E  SUA  FORMA  ESTRUTURAL E  FUNCIONAL -  ANATOMIA HUMANA

ESTAREI DISPONIBILIZANDO COMO  NAS  ATIVIDADES  ANTERIORES, PEQUENOS TEXTOS  NO BLOGGER   E  VIDEOS NO YOU TUBE   PARA  QUE POSSAM  TER  UMA MELHOR  APROPRIAÇÃO DAS TEMÁTICAS QUE SERÃO ESTUDADAS.


PEÇO  QUE TENTEM ENVIAR AS  ATIVIDADES  NAS DATAS  SOLICITADAS PARA  QUE POSSAM CRIAR  UMA  ROTINA  DE  ESTUDOS.


 PORÉM  SE  NÃO CONSEGUIREM , AINDA  SIM  É  NECESSÁRIO  QUE  ENVIEM,  MESMO DEPOIS  DA  DATA,    SEM ÔNUS  ALGUM A  VOCÊS.


 O OBJETIVO  É  QUE  VOCÊS  TENHAM UMA  PRÉVIA DOS  CONTEÚDOS  QUE  SERIAM  SER  TRABALHADO EM  ACORDO  COM O PLANO ANUAL  INCIAL.


NO RETORNO, CREIO QUE  DEVEMOS  ESTAR  FAZENDO  UM RESGATE  DE  TUDO QUE  FOI PASSADO  A  VOCÊS   E  ESCLARECENDO MELHOR  AS  DÚVIDAS SOBRE   AS  TEMÁTICAS   POSTADAS.


NÃO SE  ESQUEÇAM  DE  ENCAMINHAR   SUAS  DUVIDAS PARA O  MESMO  ENDEREÇO DE  EMAIL DAS ATIVIDADES   QUE  FOREM SOLICITADAS    
 lucianadps888@gmail.com .


1. INTRODUÇÃO
A Educação Física e a disciplina de Anatomia Humana possuem aspectos em comum no decorrer da história, e para introduzir alguns desses aspectos que fazem relação a essas duas áreas de conhecimento, serão utilizados acontecimentos da história da arte que datam parte de grandes eventos pertinentes ao assunto que ocorreram no decorrer dos anos.
Para Piazza e Reppold Filho (2011), há séculos que a anatomia humana vêem sendo tratada, iniciando-se pelos egípcios, seguido pelos mesopotâmios e passando por alguns artistas, como, Galeno, Leonardo da Vinci, Michelangelo e Andreas Versallius.
A história da arte e da anatomia estão interligadas uma com a outra desde o período dos homens das cavernas até os dias atuais e, ao se datar alguns acontecimentos no decorrer da história da humanidade, é perceptível o quanto essa área de conhecimento se evoluiu. E partindo desses tais acontecimentos, a anatomia foi se constituindo e se integralizando em inúmeras áreas inclusive a da educação física.
Desta forma, é também notório possuir um embasamento histórico visando entender a importância da anatomia ao longo do tempo e nos dias atuais. Neste sentido, a revisão de literatura traz a história da anatomia no mundo e no Brasil, as noções básicas da ciência anatômica e também os aspectos introdutórios da educação física no intuito de situar o leitor no contexto a ser retratado.
2.1 HISTÓRIA DA ANATOMIA NO MUNDO E NO BRASIL
Os conhecimentos sobre a anatomia são fundamentais para a  educação física. Os saberes desta imensa área e campo de estudo propiciaram grandes eventos no decorrer da história da humanidade e podem ser descritos da seguinte maneira:
Segundo Lira e Alves (2009), a anatomia é expressa na história desde o homem das cavernas, sendo o período Paleolítico uma época na qual não havia ainda sido desenvolvido a escrita. Desse modo, o homem comunicava-se em uma linguagem que somente ele conseguia entender.
O homem era um grande observador dos animais e das belezas naturais. Por meio dessas observações conseguia expressar alguns conhecimentos sobre anatomia e o fazia com base na arte rupestre, que era um meio de comunicação e expressão artística feita por meio de pinturas nas rochas e paredes das cavernas (LIRA; ALVES, 2009).
No período Paleolítico o homem demonstrou o seu entendimento sobre a anatomia humana feminina através da estatueta da Vênus de Willendorf, representada através do exagero em todas as partes do corpo (LIRA; ALVES, 2009).
Transitando para outro período na história da humanidade chega-se ao Neolítico, onde as pinturas dos animais registradas nas rochas e paredes passam a  dar mais  destaque as  pinturas humanas, pelo fato de passarem a exercer representatividade também no universo. Nas ilustrações da anatomia do homem é notável “ele” como um ser universal e generalizado (LIRA; ALVES, 2009)
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Na Mesopotâmia, o olho é a parte constituinte do corpo humano que se dialoga com o mundo, fato destacado nas pinturas. Em exceção ao busto que permanecia de forma frontal, a cabeça, as pernas e os pés encontravam-se de perfil. As esculturas que eram produzidas não continham muitos detalhes anatômicos, contudo essas demonstravam um corpo rígido (LIRA; ALVES, 2009).
No Egito, os faraós e os deuses tinham a sua força e o seu poder demonstrados por corpos desproporcionais esculpidos na época. Nesse período, o culto ao corpo morto era notável, pois era pensado que um corpo intacto se prevaleceria e assim a vida daria continuidade mesmo após a morte. Houve um grande aprofundamento por parte dos egípcios sobre anatomia e fisiologia tendo o conhecimento de ossos, juntas, músculos e tendões (LIRA; ALVES, 2009).
O Teocentrismo defendia ser Deus o centro do universo, porém na Grécia, segundo Lira e Alves (2009), prevalecia-se o Antropocentrismo sendo o Homem o centro, tendo isso como referência á arte, o corpo humano toma foco. A presença do divino era vista nos rostos das esculturas, possuindo elas expressões de tranquilidade. Como o corpo humano era foco na Grécia, as esculturas corporalmente expressavam uma musculatura tensa dando representatividade ao ser humano.
O interesse do estado em Roma baseava-se em sua arte que era caracterizada como sendo utilitária e para a representação do poder de forma realista esculpiam-se rostos de autoridades. Para que os corpos fossem mitificados e divinizados em paredes de casas era utilizado da pintura mural (LIRA; ALVES, 2009).

Na Idade Média, pelo fato de ter sido transfigurada, a anatomia do corpo passa a ser proibida. Nas pinturas, os corpos se apresentam alongados e com características como palidez tendo como base o sofrimento.

 Foi nessa época que a igreja decreta o impedimento de ter conhecimento sobre o corpo humano. Diante dessa situação a anatomia humana passa a fazer comparações com órgãos de animais (LIRA; ALVES, 2009).
De acordo com Lira e Alves (2009), o Renascimento é datado como sendo um período de grandes acontecimentos na história, pois a autonomia da ciência é recuperada, o corpo volta a ser objeto de produções de cunho artístico e o retrato surge como forma de expressão de identidade, e destaca-se a questão do artista cientista.

Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o precursor principal do Renascimento e teve grande representação na área da anatomia humana por apresentar diversas funcionalidades de partes do corpo humano. Da Vinci estudou muito a respeito do corpo e do movimento trazendo grandes contribuições não somente para a anatomia, mas para todo o mundo diante de sua genialidade e descobertas (LIRA; ALVES, 2009).


Mantendo-se ainda no período do Renascimento nasce outro gênio do mundo artístico cujo nome é Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564), “Michelangelo”, nascido na cidade de Capresse na Itália. Após ser descoberto e iniciar os seus estudos na Escola de Lorenzo de Médici em Florença onde poderia aflorar mais os seus conhecimentos, Michelangelo descobriu que a escola possuía grandes artistas italianos, contudo também se encontravam muitos médicos que foram quem despertaram o interesse pela anatomia através das sessões de dissecação (CORRÊA et al., 2008).

Como já mencionado, a dissecação foi proibida na idade média, portanto somente sob a autorização do Papa é que essa prática poderia ser realizada. Se fosse identificada de algum modo uma dissecação ilegal, a punição iria desde a prisão até a pena de morte (CORRÊA et al., 2008).
Michelangelo com 18 anos de idade já obtinha a sua formação artística e tinha grande conhecimento sobre anatomia e a utilizava em suas obras, contudo a sua vontade de querer cada vez mais aprofundamentos sobre essa área o fez fazer dissecações clandestinas com cadáveres de criminosos que eram executados, dentre outros (CORRÊA et al., 2008).
A dissecação em humanos iniciou-se no século XIV trazendo muitas contribuições para o entendimento sobre o próprio corpo humano, mas por questionamentos da igreja essa prática passou a ser proibida. Entretanto, com o decorrer dos tempos, percebeu-se a necessidade que as dissecações faziam e com isso era preciso que elas voltassem a ser legalizadas. Assim, no momento certo, a igreja revogou o que havia declarado antigamente e as práticas de dissecação voltaram à tona tendo as universidades como sendo as primeiras a realizarem tal feito (CORRÊA et al., 2008).
As dissecações voltaram a ser realizadas para se obter respostas sobre mortes consideradas como suspeitas. Em uma outra vertente, essa prática retorna por conta desse novo período que entra em ascensão sendo ele o renascimento, trazendo um novo olhar para o ser humano e também pelos novos ideais implantados (CORRÊA et al., 2008).
Com as grandes contribuições que estavam sendo colocadas na época, sobretudo por Michelangelo, que foi um grande precursor desse olhar para a anatomia humana, os artistas perceberam que para as suas obras chegarem à perfeição era preciso se adentrar nesse mundo anatômico. Apesar disso, o trabalho feito pelos os outros artistas não era o suficiente, pois era preciso analisar como o corpo humano é internamente. Desta maneira com o tempo artistas começaram a fazer e participar também de sessões de dissecação para trazer os aprendizados para as suas obras. Assim, é nessa época do Renascimento e principalmente de Michelangelo que nasce a anatomia moderna (CORRÊA et al., 2008).
O Barroco sendo uma tendência artística se instaurou em um período onde a religião passava por um processo de reformas, nas obras eram retratados corpos contorcidos com dramatização e teatralização (LIRA; ALVES, 2009).

 Logo no período Neoclássico retorna-se aos ideais promovidos pelo povo Greco-romano, onde o corpo é visto em uma figura realista tendo como contraste a palidez da pele em relação às esculturas clássicas (LIRA; ALVES, 2009).

Com conhecimentos sobre a anatomia os pintores eram os responsáveis diretos em representar a realidade em suas obras, mas com a chegada do modernismo há uma quebra no que já estava sendo imposto, assim as áreas cinematográfica e fotográfica passam a fazer essas capturas da realidade.
 Como o corpo não tem mais a necessidade de se apresentar-se como real, surgem movimentos, como: impressionismo, cubismo, surrealismo, entre outros para mostrarem um outro lado das composições corporais (LIRA; ALVES, 2009).


2.2 NOÇÕES BÁSICAS DA ANATOMIA HUMANA
Segundo Paulsen e Waschke (2012), “ανατομη” (anatome) quer dizer “corte, fatia, secção”, e “ανατεμνειν (anatemnein) significa “cortar, fatiar, seccionar”.
Então a anatomia sendo uma ciência, ela estuda o corpo por meio de cortes realizados pelos anatomistas. Quando as pessoas entendem alguns dos mistérios que o corpo humano esconde é iniciado um conhecimento sobre o todo.
Após os corpos mortos, os anatomistas podem realizar o seu trabalho. Contudo, diante do fato da anatomia se basear em pessoas mortas, na verdade se trabalha com a compreensão da vida, o que pode parecer confuso, mas a anatomia refere-se a isso em relação ao ser humano. Os cadáveres utilizados para os determinados estudos e trabalhos são colocados apenas como modelos (PAULSEN; WASCHKE, 2012).
De acordo com Costa, Costa e Lins (2012), apesar dos cadáveres serem peças de estudo para a disciplina de Anatomia Humana, é relevante colocar em questão que anteriormente existia toda uma relação emotiva e afetiva “desses” com as pessoas das quais se relacionavam. No entanto, essas questões fazem parte desse processo e da vida médica há muito tempo, pelo qual na medicina já ocorreram avanços positivos e a partir disso permitiu-se o trabalho ético com cadáveres.
Considerando o ser humano como uma máquina, e para que toda máquina tenha o seu devido funcionamento e desempenho esperados, logo se relacionam os elementos da seguinte maneira: a partir de um conjunto de células se originarão os tecidos, que assim irão se tornar órgãos. Portanto a união de todos esses concederão os sistemas, nos quais proporcionarão o funcionamento do corpo (EDUCAÇÃO FÍSICA, 2012).
Desta  forma  o estudo  da  anatomia  é imensamente necessário, para o estudo  da  Educação Físico  haja  visto  que  a partir  do conhecimento  de  como  o  Corpo se compõe, como  funciona  e   como se   movimenta torna-se  mais fácil   compreender  a necessidade  do movimento de forma  organizado para efetivar  a   saúde integral do indivíduo. Esclarecendo  quais  as  possibilidades  de  movimentos, através  dos  exercícios, de como   movimentar-se,  como exercitar-se  e  porque  exercitar-se.
OS SISTEMAS ANATÔMICOS  DO CORPO HUMANO.   
Os sistemas do corpo humano são: Sistema Tegumentar, Sistema Esquelético, Sistema Muscular, Sistema Circulatório, Sistema Respiratório, Sistema Digestório, Sistema Urinário, Sistema Genital, Sistema Nervoso, Sistema Endócrino e Sistema Sensorial (EDUCAÇÃO FÍSICA, 2012).
Nos séculos XVII e XVIII, as dissecações eram realizadas a um público específico, essas eram feitas no tempo frio pelo fato de não se ter conhecimento de técnicas que conservassem os corpos que ali estavam sendo dissecados. Há o descobrimento do formol no século XIX, que até nos dias atuais é utilizado e está presente em vários laboratórios de Anatomia Humana. Desta maneira é utilizado pelo custo ser baixo e garantir uma penetração tecidual bem rápida, contudo produz um odor forte que chega há ser um pouco irritante (PIAZZA; CHASSOT, 2011).
Com o decorrer dos séculos XX e XXI, não houveram muitas descobertas com grande significação para a área de Anatomia Humana. Contudo os avanços que ocorreram enquanto técnicas de conservação dos cadáveres são enormes, algumas delas são a glicerinização e a plastinação inventada pelo médico alemão Gunther Von Hagens. Com essa técnica, existem peças anatômicas dele em exposição por todo o mundo (PIAZZA; CHASSOT, 2011).
Mantendo-se ainda nos séculos XX e XXI, tiveram outros avanços com bastante importância como à tecnologia e seus aparatos que facilitaram o ensino-aprendizagem tanto por parte dos professores como para os estudantes. Desse modo, os docentes passaram a ter um maior quantitativo de ferramentas para o ensino da anatomia e os discentes conjuntamente usufruíram cada vez mais dessas possibilidades de estarem aprendendo o conteúdo com uma maior facilidade (PIAZZA; CHASSOT, 2011).
ATIVIDADE:
 POSTADA  EM  22/05/2020
ENTREGA – 28 /05/2020
1 – EM CADA  PERIODO DA  EVOLUÇÃO HISTÓRICA HUMANA O CORPO HUMANO PASSA  A  RECEBER SIGNIFICADOS CONDIZENTES  COM O CONTEXTO HISTÓRICO. RELATE OS  SIGNIFICADOS  ATRIBUIDOS  AO CORPO DESDE O PERIODO DO HOMEM NO PERIODO PRIMITIVO  ATE O PERIODO  MODERNO .
2- RESPONDA  COM SUAS  PALAVRAS:POR QUE O ESTUDO  DA  ANATOMIA HUMANA É IMPORTANE PARA  A DISCIPLINA  EDUCAÇÃO FÍSICA .




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AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO

SEGUE O LINK DA AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO: https://drive.google.com/file/d/1treRRXIHZKZzU8cridNdyckqB55Nq-jm/view?usp=sharing ...