INICIAMOS NO DIA 08 DE MAIO O SEGUNDO
BIMESTRE , CLARO QUE EM CONFORMIDADE COM O PLANEJAMENTO E CALENDÁRIO
INICIAL DA ESCOLA QUE FORA ANTES
DA PANDEMIA.
SABEMOS QUE TUDO ESTA MUITO DIFÍCIL E CONTURBADO. MAS NÃO DEIXEMOS QUE O DESÂNIMO SE ESTABELEÇA!!
NÓS PROFESSORES ESTAMOS A DISPOSIÇÃO DE
VOCES E ENFRENTANDO JUNTOS TODOS ESSES PROBLEMAS. MAS PARA
QUE QUANDO RETORNAMOS , NÃO ESTEJAMOS TÃO ALHEIOS AO
ESTUDO É QUE PROCURAMOS ESSAS ALTERNATIVAS PARA
O ESTUDO.
PROSSEGUINDO COM O GUIA DE
APRENDIZADO DO SEGUNDO BIMESTRE, ESTAREMOS AGORA COM O
CONTEUDO: O CORPO
HUMANO E SUA FORMA
ESTRUTURAL E FUNCIONAL - ANATOMIA
HUMANA
ESTAREI DISPONIBILIZANDO
COMO NAS ATIVIDADES ANTERIORES, PEQUENOS
TEXTOS NO BLOGGER E VIDEOS NO YOU TUBE
PARA QUE POSSAM TER UMA MELHOR APROPRIAÇÃO DAS
TEMÁTICAS QUE SERÃO ESTUDADAS.
PEÇO QUE TENTEM ENVIAR
AS ATIVIDADES NAS DATAS SOLICITADAS PARA QUE
POSSAM CRIAR UMA ROTINA DE ESTUDOS.
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CONSEGUIREM , AINDA SIM É NECESSÁRIO QUE ENVIEM, MESMO DEPOIS DA DATA, SEM ÔNUS ALGUM A VOCÊS.
O OBJETIVO É QUE VOCÊS TENHAM UMA PRÉVIA DOS CONTEÚDOS QUE SERIAM SER TRABALHADO EM ACORDO COM O PLANO ANUAL INCIAL.
NO RETORNO, CREIO QUE DEVEMOS ESTAR FAZENDO UM RESGATE DE TUDO QUE FOI PASSADO A VOCÊS E ESCLARECENDO MELHOR AS DÚVIDAS SOBRE AS TEMÁTICAS POSTADAS.
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1. INTRODUÇÃO
A Educação Física e a disciplina de Anatomia Humana possuem aspectos em
comum no decorrer da história, e para introduzir alguns desses aspectos que
fazem relação a essas duas áreas de conhecimento, serão utilizados
acontecimentos da história da arte que datam parte de grandes eventos
pertinentes ao assunto que ocorreram no decorrer dos anos.
Para Piazza e Reppold Filho (2011), há séculos que a anatomia humana
vêem sendo tratada, iniciando-se pelos egípcios, seguido pelos mesopotâmios e
passando por alguns artistas, como, Galeno, Leonardo da Vinci, Michelangelo e
Andreas Versallius.
A história da arte e da anatomia estão interligadas uma com a outra
desde o período dos homens das cavernas até os dias atuais e, ao se datar
alguns acontecimentos no decorrer da história da humanidade, é perceptível o
quanto essa área de conhecimento se evoluiu. E partindo desses tais
acontecimentos, a anatomia foi se constituindo e se integralizando em inúmeras
áreas inclusive a da educação física.
Desta forma, é também notório possuir um embasamento histórico visando
entender a importância da anatomia ao longo do tempo e nos dias atuais. Neste
sentido, a revisão de literatura traz a história da anatomia no mundo e no
Brasil, as noções básicas da ciência anatômica e também os aspectos
introdutórios da educação física no intuito de situar o leitor no contexto a
ser retratado.
2.1 HISTÓRIA DA ANATOMIA NO
MUNDO E NO BRASIL
Os conhecimentos sobre a anatomia são fundamentais para a educação física. Os saberes desta imensa área
e campo de estudo propiciaram grandes eventos no decorrer da história da
humanidade e podem ser descritos da seguinte maneira:
Segundo Lira e Alves (2009), a anatomia é expressa na história desde o
homem das cavernas, sendo o período Paleolítico uma época na qual não havia
ainda sido desenvolvido a escrita. Desse modo, o homem comunicava-se em uma
linguagem que somente ele conseguia entender.
O homem era um grande observador dos animais e das belezas naturais. Por
meio dessas observações conseguia expressar alguns conhecimentos sobre anatomia
e o fazia com base na arte rupestre, que era um meio de comunicação e expressão
artística feita por meio de pinturas nas rochas e paredes das cavernas (LIRA;
ALVES, 2009).
No período Paleolítico o homem demonstrou o seu entendimento sobre a
anatomia humana feminina através da estatueta da Vênus de Willendorf,
representada através do exagero em todas as partes do corpo (LIRA; ALVES,
2009).
Transitando para outro período na história da humanidade chega-se ao
Neolítico, onde as pinturas dos animais registradas nas rochas e paredes passam
a dar mais destaque as pinturas humanas, pelo fato de passarem a
exercer representatividade também no universo. Nas ilustrações da anatomia do
homem é notável “ele” como um ser universal e generalizado (LIRA; ALVES, 2009)
.
Na Mesopotâmia, o olho é a parte constituinte do corpo humano que se
dialoga com o mundo, fato destacado nas pinturas. Em exceção ao busto que
permanecia de forma frontal, a cabeça, as pernas e os pés encontravam-se de
perfil. As esculturas que eram produzidas não continham muitos detalhes
anatômicos, contudo essas demonstravam um corpo rígido (LIRA; ALVES, 2009).
No Egito, os faraós e os deuses tinham a sua força e o seu poder
demonstrados por corpos desproporcionais esculpidos na época. Nesse período, o
culto ao corpo morto era notável, pois era pensado que um corpo intacto se
prevaleceria e assim a vida daria continuidade mesmo após a morte. Houve um
grande aprofundamento por parte dos egípcios sobre anatomia e fisiologia tendo
o conhecimento de ossos, juntas, músculos e tendões (LIRA; ALVES, 2009).
O Teocentrismo defendia ser Deus o centro do universo, porém na Grécia,
segundo Lira e Alves (2009), prevalecia-se o Antropocentrismo sendo o Homem o
centro, tendo isso como referência á arte, o corpo humano toma foco. A presença
do divino era vista nos rostos das esculturas, possuindo elas expressões de
tranquilidade. Como o corpo humano era foco na Grécia, as esculturas
corporalmente expressavam uma musculatura tensa dando representatividade ao ser
humano.
O interesse do estado em Roma baseava-se em sua arte que era
caracterizada como sendo utilitária e para a representação do poder de forma
realista esculpiam-se rostos de autoridades. Para que os corpos fossem
mitificados e divinizados em paredes de casas era utilizado da pintura mural
(LIRA; ALVES, 2009).
Na Idade Média, pelo fato de ter sido transfigurada, a anatomia do corpo
passa a ser proibida. Nas pinturas, os corpos se apresentam alongados e com
características como palidez tendo como base o sofrimento.
Foi nessa época que a igreja
decreta o impedimento de ter conhecimento sobre o corpo humano. Diante dessa
situação a anatomia humana passa a fazer comparações com órgãos de animais
(LIRA; ALVES, 2009).
De acordo com Lira e Alves (2009), o Renascimento é datado como sendo um
período de grandes acontecimentos na história, pois a autonomia da ciência é
recuperada, o corpo volta a ser objeto de produções de cunho artístico e o
retrato surge como forma de expressão de identidade, e destaca-se a questão do
artista cientista.
Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o precursor principal do Renascimento
e teve grande representação na área da anatomia humana por apresentar diversas
funcionalidades de partes do corpo humano. Da Vinci estudou muito a respeito do
corpo e do movimento trazendo grandes contribuições não somente para a
anatomia, mas para todo o mundo diante de sua genialidade e descobertas (LIRA;
ALVES, 2009).
Mantendo-se ainda no período do Renascimento nasce outro gênio do mundo
artístico cujo nome é Miguel Ângelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564),
“Michelangelo”, nascido na cidade de Capresse na Itália. Após ser descoberto e
iniciar os seus estudos na Escola de Lorenzo de Médici em Florença onde poderia
aflorar mais os seus conhecimentos, Michelangelo descobriu que a escola possuía
grandes artistas italianos, contudo também se encontravam muitos médicos que
foram quem despertaram o interesse pela anatomia através das sessões de
dissecação (CORRÊA et al., 2008).
Como já mencionado, a dissecação foi proibida na idade média, portanto
somente sob a autorização do Papa é que essa prática poderia ser realizada. Se
fosse identificada de algum modo uma dissecação ilegal, a punição iria desde a
prisão até a pena de morte (CORRÊA et al., 2008).
Michelangelo com 18 anos de idade já obtinha a sua formação artística e
tinha grande conhecimento sobre anatomia e a utilizava em suas obras, contudo a
sua vontade de querer cada vez mais aprofundamentos sobre essa área o fez fazer
dissecações clandestinas com cadáveres de criminosos que eram executados,
dentre outros (CORRÊA et al., 2008).
A dissecação em humanos iniciou-se no século XIV trazendo muitas contribuições
para o entendimento sobre o próprio corpo humano, mas por questionamentos da
igreja essa prática passou a ser proibida. Entretanto, com o decorrer dos
tempos, percebeu-se a necessidade que as dissecações faziam e com isso era
preciso que elas voltassem a ser legalizadas. Assim, no momento certo, a igreja
revogou o que havia declarado antigamente e as práticas de dissecação voltaram
à tona tendo as universidades como sendo as primeiras a realizarem tal feito
(CORRÊA et al., 2008).
As dissecações voltaram a ser realizadas para se obter respostas sobre
mortes consideradas como suspeitas. Em uma outra vertente, essa prática retorna
por conta desse novo período que entra em ascensão sendo ele o renascimento,
trazendo um novo olhar para o ser humano e também pelos novos ideais
implantados (CORRÊA et al., 2008).
Com as grandes contribuições que estavam sendo colocadas na época,
sobretudo por Michelangelo, que foi um grande precursor desse olhar para a
anatomia humana, os artistas perceberam que para as suas obras chegarem à
perfeição era preciso se adentrar nesse mundo anatômico. Apesar disso, o
trabalho feito pelos os outros artistas não era o suficiente, pois era preciso
analisar como o corpo humano é internamente. Desta maneira com o tempo artistas
começaram a fazer e participar também de sessões de dissecação para trazer os
aprendizados para as suas obras. Assim, é nessa época do Renascimento e
principalmente de Michelangelo que nasce a anatomia moderna (CORRÊA et
al., 2008).
O Barroco sendo uma tendência artística se instaurou em um período onde
a religião passava por um processo de reformas, nas obras eram retratados
corpos contorcidos com dramatização e teatralização (LIRA; ALVES, 2009).
Logo no período Neoclássico
retorna-se aos ideais promovidos pelo povo Greco-romano, onde o corpo é visto
em uma figura realista tendo como contraste a palidez da pele em relação às
esculturas clássicas (LIRA; ALVES, 2009).
Com conhecimentos sobre a anatomia os pintores eram os responsáveis diretos
em representar a realidade em suas obras, mas com a chegada do modernismo há
uma quebra no que já estava sendo imposto, assim as áreas cinematográfica e
fotográfica passam a fazer essas capturas da realidade.
Como o corpo não tem mais a
necessidade de se apresentar-se como real, surgem movimentos, como:
impressionismo, cubismo, surrealismo, entre outros para mostrarem um outro lado
das composições corporais (LIRA; ALVES, 2009).
2.2 NOÇÕES BÁSICAS DA
ANATOMIA HUMANA
Segundo Paulsen e Waschke (2012), “ανατομη” (anatome) quer dizer
“corte, fatia, secção”, e “ανατεμνειν (anatemnein) significa “cortar,
fatiar, seccionar”.
Então a anatomia sendo uma ciência, ela estuda o corpo por meio de
cortes realizados pelos anatomistas. Quando as pessoas entendem alguns dos
mistérios que o corpo humano esconde é iniciado um conhecimento sobre o todo.
Após os corpos mortos, os anatomistas podem realizar o seu trabalho.
Contudo, diante do fato da anatomia se basear em pessoas mortas, na verdade se
trabalha com a compreensão da vida, o que pode parecer confuso, mas a anatomia
refere-se a isso em relação ao ser humano. Os cadáveres utilizados para os
determinados estudos e trabalhos são colocados apenas como modelos (PAULSEN;
WASCHKE, 2012).
De acordo com Costa, Costa e Lins (2012), apesar dos cadáveres serem
peças de estudo para a disciplina de Anatomia Humana, é relevante colocar em
questão que anteriormente existia toda uma relação emotiva e afetiva “desses”
com as pessoas das quais se relacionavam. No entanto, essas questões fazem
parte desse processo e da vida médica há muito tempo, pelo qual na medicina já
ocorreram avanços positivos e a partir disso permitiu-se o trabalho ético com
cadáveres.
Considerando o ser humano como uma máquina, e para que toda máquina
tenha o seu devido funcionamento e desempenho esperados, logo se relacionam os
elementos da seguinte maneira: a partir de um conjunto de células se originarão
os tecidos, que assim irão se tornar órgãos. Portanto a união de todos esses
concederão os sistemas, nos quais proporcionarão o funcionamento do corpo
(EDUCAÇÃO FÍSICA, 2012).
Desta forma o estudo
da anatomia é imensamente necessário, para o estudo da
Educação Físico haja visto
que a partir do conhecimento de
como o Corpo se compõe, como funciona
e como se movimenta torna-se mais fácil compreender
a necessidade do movimento de forma organizado para efetivar a saúde integral do indivíduo. Esclarecendo quais
as possibilidades de
movimentos, através dos exercícios, de como movimentar-se, como exercitar-se e
porque exercitar-se.
OS SISTEMAS ANATÔMICOS DO CORPO
HUMANO.
Os sistemas do corpo humano são: Sistema Tegumentar, Sistema
Esquelético, Sistema Muscular, Sistema Circulatório, Sistema Respiratório,
Sistema Digestório, Sistema Urinário, Sistema Genital, Sistema Nervoso, Sistema
Endócrino e Sistema Sensorial (EDUCAÇÃO FÍSICA, 2012).
Nos séculos XVII e XVIII, as dissecações eram realizadas a um público
específico, essas eram feitas no tempo frio pelo fato de não se ter
conhecimento de técnicas que conservassem os corpos que ali estavam sendo
dissecados. Há o descobrimento do formol no século XIX, que até nos dias atuais
é utilizado e está presente em vários laboratórios de Anatomia Humana. Desta
maneira é utilizado pelo custo ser baixo e garantir uma penetração tecidual bem
rápida, contudo produz um odor forte que chega há ser um pouco irritante
(PIAZZA; CHASSOT, 2011).
Com o decorrer dos séculos XX e XXI, não houveram muitas descobertas com
grande significação para a área de Anatomia Humana. Contudo os avanços que
ocorreram enquanto técnicas de conservação dos cadáveres são enormes, algumas
delas são a glicerinização e a plastinação inventada pelo médico alemão Gunther
Von Hagens. Com essa técnica, existem peças anatômicas dele em exposição por
todo o mundo (PIAZZA; CHASSOT, 2011).
Mantendo-se ainda nos séculos XX e XXI, tiveram outros avanços com
bastante importância como à tecnologia e seus aparatos que facilitaram o
ensino-aprendizagem tanto por parte dos professores como para os estudantes.
Desse modo, os docentes passaram a ter um maior quantitativo de ferramentas
para o ensino da anatomia e os discentes conjuntamente usufruíram cada vez mais
dessas possibilidades de estarem aprendendo o conteúdo com uma maior facilidade
(PIAZZA; CHASSOT, 2011).
ATIVIDADE:
POSTADA
EM 22/05/2020
ENTREGA
– 28 /05/2020
1
– EM CADA PERIODO DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA HUMANA O CORPO HUMANO
PASSA A
RECEBER SIGNIFICADOS CONDIZENTES
COM O CONTEXTO HISTÓRICO. RELATE OS
SIGNIFICADOS ATRIBUIDOS AO CORPO DESDE O PERIODO DO HOMEM NO PERIODO
PRIMITIVO ATE O PERIODO MODERNO .
2-
RESPONDA COM SUAS PALAVRAS:POR QUE O ESTUDO DA
ANATOMIA HUMANA É IMPORTANE PARA
A DISCIPLINA EDUCAÇÃO FÍSICA .
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