sexta-feira, 22 de maio de 2020

EDUCAÇÃO FÍSICA - ATIVIDADE- SEMANA DE 18 A 22/05 - DANÇA


INICIAMOS NO DIA  08 DE MAIO  O SEGUNDO  BIMESTRE , CLARO QUE  EM CONFORMIDADE COM O PLANEJAMENTO E CALENDÁRIO INICIAL DA  ESCOLA  QUE  FORA  ANTES  DA  PANDEMIA.

 SABEMOS  QUE  TUDO  ESTA  MUITO DIFÍCIL  E  CONTURBADO. MAS  NÃO DEIXEMOS QUE O DESÂNIMO  SE  ESTABELEÇA!!
NÓS PROFESSORES ESTAMOS  A  DISPOSIÇÃO DE  VOCES  E  ENFRENTANDO JUNTOS TODOS  ESSES PROBLEMAS. MAS  PARA QUE  QUANDO RETORNAMOS , NÃO ESTEJAMOS  TÃO ALHEIOS  AO ESTUDO É QUE  PROCURAMOS  ESSAS  ALTERNATIVAS.

PROSSEGUINDO COM O  GUIA  DE  APRENDIZADO DO SEGUNDO BIMESTRE, ESTAREMOS  AGORA  COM O CONTEUDO:   DANÇA

ESTAREI DISPONIBILIZANDO COMO  NAS  ATIVIDADES  ANTERIORES, PEQUENOS TEXTOS  NO BLOGGER   E  VIDEOS NO YOU TUBE   PARA  QUE POSSAM  TER  UMA MELHOR  APROPRIAÇÃO DAS TEMÁTICAS QUE SERÃO ESTUDADAS.

PEÇO  QUE TENTEM ENVIAR AS  ATIVIDADES  NAS DATAS  SOLICITADAS PARA  QUE POSSAM CRIAR  UMA  ROTINA  DE  ESTUDOS.

 PORÉM  SE  NÃO CONSEGUIREM , AINDA  SIM  É  NECESSÁRIO  QUE  ENVIEM MESMO DEPOIS  DA  DATA   SEM ÔNUS  ALGUM A  VOCÊS.

 O OBJETIVO  AQUI, É  QUE  VOCÊS  TENHAM UMA  PRÉVIA DOS  CONTEÚDOS  QUE  DEVERIA SER  TRABALHADO DE  ACORDO  COM O PLANO ANUAL .

NO RETORNO CREIO QUE  DEVEMOS  ESTAR  FAZENDO  UM RESGATE  DE  TUDO QUE  FOI PASSADO  A  VOCÊS   E  ESCLARECENDO MELHOR  AS  DUVIDAS SOBRE   AS  TEMÁTICAS   POSTADAS.

NÃO SE  ESQUEÇAM  DE  ENCAMINHAR   SUAS  DUVIDAS PAR O  MESMO  ENDEREÇO DE  EMAIL DAS ATIVIDADES   QUE  FOREM SOLICITADAS    
 lucianadps888@gmail.com .



História da Dança
Juliana Bezerra
Professora de História
dança nasceu com os primeiros seres humanos. Através do movimento do corpo, da batida do coração, do caminhar, os seres humanos criaram a dança como forma de expressão. Por meio das pinturas encontradas nas cavernas, sabemos que homens e mulheres já dançavam desde a pré-história.

A dança é uma expressão artística que usa o corpo como instrumento. Assim como o pintor utiliza pincéis e tela para criar seus quadros, o bailarino serve-se do corpo.
Presente em todos os povos e culturas, a dança pode ser executada em grupo, duplas ou solos. Pela dança se expressa a alegria, a tristeza, o amor e todos os sentimentos humanos.
A origem e evolução da dança

Dança Primitiva

Chamamos dança primitiva aquela que surge de maneira espontânea e é praticada por uma comunidade. Geralmente, é uma dança usada para celebrar um ritual específico como as colheitas ou a chegada de uma estação do ano.
Nas culturas indígenas, a dança é usada em festas ou a fim de se preparar para a guerra. Também é utilizada nos rituais de passagem, como o início da vida adulta.
Danças milenares

Nas civilizações antigas, como a egípcia ou a mesopotâmica, a dança tinha um caráter sagrado, sendo mais uma forma de honrar os deuses. Esse tipo de dança sobrevive até hoje em países como Índia e Japão.
Na Grécia antiga, a dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos deuses. Uma das danças mais descritas na Antiguidade era aquela que se usava para as festas do Minotauro ou do deus do vinho, Baco.
Dança na Europa Ocidental

Com a expansão do cristianismo na Europa, a dança perde seu caráter sagrado. A moral do cristianismo colocava o corpo como fonte do pecado e, assim, precisava ser controlado.
Por isso, ao contrário das outras artes, a dança não entra nas igrejas e se restringe às festas populares e às celebrações nos castelos. Basicamente, podemos diferenciar dois tipos de dançar na Idade Média: em pares, em roda ou formando cadeias.
Será este tipo de baile que dará origem às danças cortesãs e mais tarde, ao balé, como o entendemos hoje.
Dança no Renascimento (sécs. XVI e XVII)
A dança no renascimento começa a ganhar status de arte, com manuais, professores especializados e, sobretudo, pessoas que se dedicam a estudá-la.
Foi na Itália que a palavra “balleto” surgiu. Através do casamento da princesa florentina Maria de Médici com o rei da França, Henrique IV (1553-1610), este tipo de dança chegou à França. Maria de Médici (1575-1642) introduziu o “balleto” na corte francesa. Ali, a palavra se transformaria em balé e ganharia destaque como arte digna a ser praticada pela corte.
Posteriormente, na corte do rei Luís XIV (1638-1715), começavam os primeiros balés dramatizados, com coreografia, figurinos e que narravam uma história com início, meio e fim. É importante destacar que este rei usou o balé para afirmar sua figura de monarca absolutista.
Na corte do Rei-Sol, destaca-se o compositor Jean-Baptiste Lully (1632-1687), que escreveu música para as coreografias e diretor da Academia Real de Música.
Saber dançar torna-se fundamental na educação dos nobres. As danças mais conhecidas eram o minueto, a gavote, a zarabanda, a allamande e a giga.
No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surge a valsa. Inicialmente, a dança causa escândalo, pois é a primeira vez que os casais dançam abraçados e de frente para o outro. Este ritmo vai se espalhar por toda Europa e chega ao Brasil com a vinda da corte portuguesa.
Até hoje, a valsa está presente nos bailes de debutantes e casamentos.
Dança no Romantismo (séc. XIX)

No século XIX, com o surgimento do movimento artístico romântico, o balé se consolida como forma de expressão artística.
Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixa os salões dos palácios, para se tornar um espetáculo. Também na ópera, outra manifestação artística de peso nesta época, era praticamente obrigatório incluir um número de dança.
No entanto, será na corte russa que o balé alcançará o auge da criação artística. O compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-nozes”, marcou a criação dos balés românticos.
Cena do balé "O Lago dos Cisnes", de Tchaikovsky

No final do século XIX, as antigas colônias americanas começam a criar sua própria reinterpretação da música e da dança europeias. Desta maneira, surge o canto gospel, nos Estados Unidos; o choro e o samba, no Brasil; e o tango, na Argentina e no Uruguai.
Dança Moderna (séc. XX)

A dança moderna será a ruptura do balé clássico promovida na virada do século XIX para o XX.
Com o crescimento das cidades e da expansão das indústrias, parte da sociedade já não se identificava com aquele tipo de espetáculo do balé clássico. Surgem nomes como Isadora Duncan (1878-1927), uma das primeiras a romper com os movimentos rígidos, o figurino de tutus, e os cenários grandiosos.
Isadora Duncan preferia roupas simples, dispensava cenários e dançava descalça. Sua obra abriu várias possibilidades para novas linguagens na dança contemporânea.
Dança Contemporânea (sécs. XX e XXI)

Denomina-se dança contemporânea toda aquela criada a partida da década de 60, do século XX.
Continuando as experimentações da dança moderna, os criadores contemporâneos misturam teatro e dança, acabam com a figura do solista, e proporcionam maior igualdade entre o homem e a mulher no palco.
Há grupos que, inclusive, chegam a dispensar a música em suas coreografias. A busca de novas linguagens é fundamental para a dança contemporânea.
A História da dança no Brasil

A dança no Brasil é o resultado da fusão entre os costumes indígenas, africanos e portugueses.
A maneira de movimentar dos indígenas e africanos era bem diferente daquela que os europeus conheciam. Os africanos escravizados dançavam para honrar seus orixás e aquela forma de mover o corpo escandalizava os portugueses.
Um dos bailados criados, no século XIX, pelos negros escravizados, foi a "umbigada". Esta consistia na aproximação de um casal com maneios do corpo até tocarem levemente o quadril.
Outra dança elaborada no Brasil foi o maxixe. Neste baile, os casais se abraçavam e davam pequenos saltos. Este foi um gênero popular que conquistou compositores como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga.
No Nordeste brasileiro, uma das danças mais destacadas é o Frevo. Este se caracteriza por uma fusão entre a marcha, o maxixe e passos da capoeira.
História da dança!
"Só quando danço me liberto do tempo: esvoaçam as memórias, levantam voo de mim.» - Mia Couto

A  história da dança enriquece sua cultura pessoal e o faz compreender melhor a evolução de todos os estilos de dança e se a arte da dança é tão atraente para muitos brasileiros, é certamente porque a dança está enraizada em nossa cultura!

  
OS PRIMEIROS DANÇARINOS DA  PRÉ-HISTÓRIA

     nas cavernas  as antigas representações dos dançarinos!

A existência da dança remonta aos tempos pré-históricos: em algumas cavernas européias, africanas ou asiáticas, há desenhos dos primeiros homens que praticavam essa arte. O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Acreditavam ser possível, pela representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por exemplo.
Graças ao trabalho meticuloso dos arqueólogos contemporâneos, foram encontradas tumbas decoradas com desenhos de dançarinos no Egito e até mesmo gravuras semelhantes nas rochas de Bhimetka, na Índia. Estas pedras têm mais de 30.000 anos!
Essas gravuras são particularmente valiosas para os historiadores da arte. Na verdade, como a dança é composta de movimentos abstratos, é difícil datar sua origem com precisão.
A dança é considerada essencial para a evolução da civilização.
Como os primeiros homens ainda não tinham nenhuma linguagem oral, o movimento do corpo ocupava o papel principal na comunicação. As tribos poderiam assim se reconhecer e se relacionar por meio dessa linguagem corporal.
 
Foi no ano de 2.000 a.C. no Egito, no meio do deserto que surgiram as danças da chuva. Essa dança é conhecida não só no Egito, mas em muitas outras tribos e lugares.
Foi aproximadamente em 4.000 a.C. que a técnica da dança começou a aparecer. Alguns homens começaram a desenvolver danças religiosas, incorporando movimentos como o espacate, as danças em casal ou torneios. Graças à simetria dos dançarinos e às novas sequências coreográficas, a dança começou a se tornar graciosa e harmoniosa.
A arte da dança não deve ser subestimada: na verdade, é uma das mais antigas, sem as quais nossos antepassados ​​teriam dificuldade para se comunicar!
Dança durante a Antiguidade
É mesmo durante o período da Antiguidade que a dança ganhou importância na sociedade!
Durante o Egito dos faraós, as técnicas de desenho evoluíram, permitindo que os arqueólogos aprendessem mais sobre a prática desta arte.
Na época, os dançarinos egípcios mostraram flexibilidade levantando as pernas muito alto para trabalhar o equilíbrio corporal.
Embora a dança fosse importante no Egito Antigo, é principalmente na Grécia que esta arte ganhou um lugar relevante!
Os dançarinos da civilização grega praticavam:
  • Danças religiosas,
  • Danças dramáticas,
  • Danças líricas
  • Danças especiais, etc.
Na Ilíada e na Odisséia, Homero se baseia em danças realmente praticadas pela civilização grega, especialmente durante o rito do casamento. A dança é acima de tudo coletiva: os homens e as mulheres se seguram pelos punhos enquanto dançam em círculos.
A dança mais popular na época da antiguidade continua a ser a dionísica. Na verdade, a arte da dança era vista como um meio de comunicação entre mortais e imortais. O povo grego dançava durante rituais religiosos em homenagem ao deus Dionísio, embora a dança também estivesse presente em outros rituais.
O jovem Baco e seus seguidores, (1884) de William-Adolphe Bouguereau. 

Nas festas dionísicas, a dança era expressão presente e embalava os participantes.
Na obra De Saltatione, Lucian de Samosata explica a importância da dança:
"Aqueles que falaram verdadeiramente de sua origem afirmam que nasceu no momento da criação de todas as coisas e que é tão antigo quanto o Amor, o mais antigo dos deuses. "
A dança tinha diversas funções para os antigos:
  • Se comunicar e criar amizades durante as interações sociais,
  • Rezar para um deus durante cerimônias oficiais e rituais religiosos,
  • Para curar enfermos, especialmente durante as danças macabras,
  • Expressar sentimentos ao sexo oposto ou à família
Cada dança antiga expressava um sentimento particular. A emmélie e a gymnopédique eram danças lentas e sérias que traziam um sentimento trágico. Pyrrhics e sicinnis, danças mais rápidas, expressaram um sentimento satírico. Por fim, cordace e hyporchème, danças vivas e energéticas, expressaram a alegria dos dançarinos.
Homens, mulheres e crianças nem sempre praticavam os mesmos estilos  de dança. Na verdade, a dança era acima de tudo um meio de distinguir a condição social, sexo, idade e país de origem de dançarinos antigos.

Dança na Idade Média

A Idade Média foi um período sombrio para esta bela arte que é dança!

Na Idade Média, a dança era praticada em grupos, com alegria e bom humor!

É particularmente difícil conhecer a história da dança na Idade Média. Durante estes séculos, apenas uma pequena elite (nobres ou clérigos) sabia escrever e ler. Há, portanto, poucos registros sobre a dança da Idade Média, já que ela era sobretudo praticada pelo povo.
A Igreja Cristã viu a dança como uma atividade sem escrúpulos. As danças noturnas eram tidas como libertinagem condenada: esta última tentou proibir completamente a arte, sem nunca conseguir extinguí-la de fato.
Gradualmente, as danças religiosas começaram a desaparecer para dar lugar a novas formas de dança!
A partir do século VI, os povos europeus inventaram estilos de danças divertidas para praticar em grupos em torno de um cantor. A dança e a música eram duas atividades inseparáveis: as pessoas reproduziam o coro do cantor enquanto dançava ao seu redor.
Descubra as principais danças do período medieval:
  • Estampie: era apreciada pela corte francesa, uma espécie de sapateado acompanhado por música instrumental;
  • Saltarello: popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
  • Carola: modalidade de maior registro de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Praticada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e em círculos.
  • Branle: uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
  • Tarantela: popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália - daí a origem de seu nome que deriva de Taranto, cidade no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente.
Dança popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas, o Saltarello é leve e alegre: era uma “dança saltitante”. Danse champêtre dans les environs de Rome. Françoise Pinelli - 1800/1825 - Museo di Roma.

A arte da dança moderna

Foi no século 18 que surgiu uma dança bem conhecida do dançarino profissional: o balé!
A palavra "balé" (ballet) vem do termo italiano "balletto", diminutivo do "ballo", que significa "dança". "Ballo" é etimologicamente ligado ao latim "ballo, ballare", que significa "dançar". A ortografia francesa "ballet" é usada de forma idêntica em inglês e em alguns dicionários brasileiros.
Originalmente, "um balé é um gênero dramático cuja ação é representada por pantomimas e bailarinas" (Wikipedia).
A dança clássica foi particularmente popular na França e na Itália. Jean-Baptiste Lully contribuiu para essa popularidade graças às composições que ele interpretou tanto na corte dos reis, mas também na Ópera National de Paris. Graças à emoção dessas apresentações, o balé de ação tornou-se um meio de comunicação sob o regime político para transmitir uma mensagem sutil



Na história da dança clássica, as mulheres demoram para ocupar o papel principal nos palcos.
As cinco posições da dança clássica
Pierre Beauchamp, dançarino e coreógrafo na corte, figura emblemática dessa bela dança, registrou as cinco posições da dança clássica. É a ele que se credita a invenção do primeiro sistema de notação gráfica da coreografia:
  • Primeira posição: junte seus calcanhares de forma que a ponta de seus pés apontem para direções opostas. Certifique-se de que suas pernas estejam viradas a partir das coxas. Não vire apenas os joelhos, ou você pode se lesionar.
  • Segunda posição: igual à primeira, mas posicionando um dos pés a um pé de distância. Mantenha os dedos virados para fora.
  • Terceira posição: essa posição é como a primeira, mas cruze o calcanhar do pé à frente para o meio (peito do pé) de seu pé traseiro.
  • Quarta posição: Posicione seus pés para fora, mas posicione seu pé frontal a cerca de 15cm à frente de seu pé traseiro. Isso pode ser feito a partir do primeiro passo ou do terceiro.
  • Quinta posição: Similar à primeira, mas você posiciona o calcanhar de seu pé frontal no dedão do pé traseiro.
As máscaras costumavam ser usadas para favorecer a linguagem corporal das dançarinas.
Os trajes dos dançarinos ajudaram os artistas a se sentir mais livres, um sentimento igualmente procurado pelos aprendizes de hoje. Os sapatos e as roupas ajudaram a acentuar a fluidez do corpo e foi nessa época que a famosa sapatilha meia ponta nasceu.
Graças à evolução da dança, hoje assistimos à popularização da arte. Vestimentas mais confortáveis, aulas acessíveis e movimentos libertadores.
Ao mesmo tempo, alguns dançarinos descobriram danças eruditas, criando coreografias refinadas e complexas. Em um ritmo rápido, os artistas tiveram que provar inteligência e concentração infalível para poder executar perfeitamente os movimentos.
 As danças eruditas, no entanto, eram reservadas para uma elite; elas agora são acessíveis a todos, graças às aulas particulares de dança ou à grande quantidade de festivais de dança anuais!
História da dança clássica no Brasil
As danças que aconteciam nos palácios em comemorações à corte no século XVI chegaram ao Brasil com D. João VI. (1769 – 1826) que fugindo da invasão napoleônica, trouxe e início do século XX, companhias de ópera francesas e italianas se apresentaram no Brasil, Com elas vieram os balés que faziam parte das apresentações. (Rengel e Langendonck 2006, p 68).
No Brasil, acredita-se que o primeiro balé foi dirigido por Lacombe e apresentado em 1813 no Real Teatro de São João, no Rio de Janeiro.
Só depois de um século que o interesse permanente pelo balé aconteceu, com a atuação da Companhia de Diaghilev (com Nijinski, Massine, Karsavina e Lidia Lepokova) no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, seguida da visita da Companhia de Ana Pavlova.
A bailarina Maria Olenewa, na foto por volta de 1930, fundou a primeira escola de dança do Brasil.
A história do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro começa em 1927, quando a bailarina Maria Olenewa (1896-1965) fundou a primeira escola de dança do Brasil, sediada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Olenewa, integrante da Companhia de Bailados de Leonide Massine, que lecionara na Escola de Danças do Teatro Colón de Buenos Aires e dançara no Brasil em 1921, fixou residência no Rio de Janeiro. Animada com as aulas particulares de balé que ministrava na cidade, tomou a iniciativa de propor a criação da Escola de Dança, dando início à formação de bailarinos para integrar um futuro Corpo de Baile.
Lá se formaram, entre outros, Berta Rosanova, Leda Yuqui, Madeleine Rosay e Carlos Leite. Mais tarde, outros nomes surgiram como Dalal Achcar e Márcia Haydée.
Outros corpos de baile foram criados por Vaslav Veltchek, Aurélio Milloss, Carlos Leite e Sansão Castelo Branco, Tatiana Leskova, Nina Verchinina, Dalal Achcar.
Entre os bailarinos da nova geração vale também citar Davi Dupré, Aldo Lotufo, Marcia Haydée, Beatriz Consuelo, Sandra Dicken, Dennis Gray, Alice Colino, Ana Botafogo, Noêmia Wainer.
Podemos mencionar também muitos compositores que contribuíram com partituras: Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes, Luís Cosme, Alberto Nepomuceno, Heckel Tavares, Cláudio Santoro.
Já na cenografia outros nomes marcaram a história: Di Cavalcanti, Burle Marx, Nilson Pena, Belá Pais Leme, Darci Penteado e Fernando Pamplona. Poetas como Manoel Bandeira e Vinícius de Morais contribuíram com libretos.
A história do Theatro Municipal do Rio de Janeiro se confunde com a história da dança clássica no Brasil.
História da dança contemporânea no Brasil
É dança o que de bom se fez no passado, o que de bom se faz agora e o que de bom se fará no futuro, e será dança aquilo que contribuir efetivamente, aquilo que se somar positivamente às experiências vividas por gerações de artistas que dedicaram suas existências ao plantio e cultivo de uma arte cujos frutos surgem agora, não apenas nos nossos palcos, mas nas telas dos nossos cinemas e das nossas televisões, deixando de ser algo cultivado por uma pequena elite para se transformar num meio de entretenimento dos mais populares nas últimas décadas. (FARO, 1986, p. 130).
Foi no século 20 que a dança começou a aparecer como é geralmente praticada hoje!
Desejando se afastar da reputação que o balé ganhou de dança "intelectual", alguns coreógrafos contribuíram para popularizar a dança moderna, bem como a dança do jazz moderno. A dança clássica era considerada como uma prática voltada para o grupo; já a dança moderna favoreceu a liberdade do dançarino como tal.
Após a Segunda Guerra Mundial, foi a vez da dança contemporânea se tornar popular!
Alguns teóricos remetem a origem da dança contemporânea aos experimentos dos artistas pós-modernos do movimento Judson Dance Theater, iniciado na década de 1960, nos Estados Unidos.
Incorporando movimentos de diferentes estilos (jazz, dança moderna, dança clássica ...), a dança contemporânea tem foco na mudança de ritmo e na improvisação. O dançarino de contemporânea busca, acima de tudo, expressar sua independência e criatividade por meio de movimentos que são rápidos e lentos, exigindo uma técnica precisa.

O Grupo Corpo é uma companhia brasileira de dança contemporânea reconhecida internacionalmente que atua há mais de 40 anos desenvolvendo espetáculos de dança.
No Brasil, a dança contemporânea teve o seu início em meados da década de 40, por meio do casal Klauss Ribeiro Viana e Angel Vianna.
Preparador corporal, bailarino, professor, Klauss foi introdutor de um método próprio voltado para a corporalidade expressiva de atores e bailarinos. Pioneiro na pesquisa e desenvolvimento da técnica somática, criada com o objetivo de proporcionar a consciência corporal dos seus praticantes, trabalhando corpo e mente, além da manutenção de sua saúde. Utilizou técnicas que ampliam o treinamento técnico em dança. Ele também foi o primeiro bailarino a utilizar o termo “expressão corporal” no Brasil.
A dança surge de processos internos, de como nossos músculos se movem, como os ossos se encaixam e como colocamos emoção em nossa massa. Daí a ideia de buscar a dança que existe dentro de cada um. Quanto mais levarmos em conta essa dimensão existencial revelada por meio do nosso corpo, mais proveitoso poderá vir a ser o trabalho realizado e mais rico o resultado, escreve Klauss.

O contato improvisação é uma técnica de movimento criada na década de 1970 por um grupo de coreógrafos e bailarinos norte-americanos, ligados à dança moderna, linguagem ainda emergente na época.
É pelas mãos de Klauss Vianna que os bailarinos brasileiros começam a abandonar as sapatilhas e a usar o corpo como instrumento de criação pessoal. Seu trabalho no Teatro Ipanema permite ao grupo aprofundar sua proposta não realista e definir, na linha de interpretação, o teatro ritualístico que caracteriza as montagens mais importantes da equipe.
Foi Klauss que assinou a expressão corporal de Roda Viva, de Chico Buarque, 1968.
No Rio de Janeiro, a Escola Angel Vianna continua a difundir seu método na formação profissional de bailarinos, atores, coreógrafos e terapeutas corporais, escola que se torna curso superior em 2001.
Dança contemporânea

A dança contemporânea permite desalojar velhos padrões não só de movimento, mas de formas de pensar. É preciso deixar de lado certos valores para se espreguiçar no chão ou improvisar mesmo sabendo que, para quem olha de fora, você pode parecer ridículo.
A reconhecida coreógrafa alemã Pina Bausch escolhe os bailarinos não pela técnica, mas pelo que pensam. Para isso, passa dois ou três dias com as pessoas antes de elegê-las ou não.
Angel Vianna, professora, bailarina e companheira de vida de Klauss Vianna, diria que talento tem muito pouco a ver com dançar. É ao experimentar livremente que as capacidades se afloram. A dança contemporânea já valeria por nos devolver o corpo como forma de expressar nossa individualidade.
Desde o século 20, as escolas de dança têm ensinado estilos muito mais variados do que antes:
  • Axé
  • Bachata
  • Baião
  • Balé
  • Bolero
  • Break
  • Capoeira
  • Carimbó
  • Country
  • Dança contemporânea
  • Dança de roda
  • Dança de rua
  • Dança do ventre
  • Dança moderna
  • dança  de  salão 
  • Fandango
  • Flamenco
  • Forró
  • Foxtrot
  • Frevo
  • Funaná
  • Funk
  • Hip hop
  • Jazz
  • Jive
  • Kizomba
  • Lambada
  • Lindy Hop
  • Maracatu
  • Merengue
  • Pagode
  • Pasodoble
  • Polca
  • Pole Dance
  • Pop Latino
  • swing
  • Salsa
  • samba
  • sapateado
  • Tango
  • Zouk
  • zumba
ATIVIDADE : 
POSTADA  EM  20.05 
RECEBER  EM 27.05

 1.- APÓS  A  LEITURA DOS  TEXTOS , OS AUTORES  DESCREVEM  VÁRIAS MOTIVAÇÕES ( OS  OBJETIVOS )  QUE  LEVOU  E  LEVA  O  SER  HUMANO  A  DANÇAR. RELATE  ESSAS  MOTIVAÇÕES  NOS DIFeRENTES  PERÍODOS  DA  EVOLUÇÃO  HUMANA .
2- NO BRASIL DESCREVA COMO  A DANÇA SURGE E  QUAIS  AS  INFLUENCIAS  E SUAS  MOTIVAÇÕES .

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AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO

SEGUE O LINK DA AULA E ATIVIDADE PROJETO DE VIDA 1º ANO: https://drive.google.com/file/d/1treRRXIHZKZzU8cridNdyckqB55Nq-jm/view?usp=sharing ...